sexta-feira, 22 de outubro de 2010

SUCESSÃO – O estigma de “preguiçoso”

No debate na noite de segunda-feira, 18, o ex-governador tucano Simão Jatene foi à lona, politicamente, após aludir a suspeitas de corrupção que permeiam a administração da governadora petista Ana Júlia Carepa. De bate-pronto, Ana Júlia disparou o revide. “O candidato fala muito em corrupção, mas quem responde a uma ação no Supremo (Tribunal Federal), por crime eleitoral, não sou eu”, fulminou, destroçando emocionalmente o adversário.
O mais constrangedor para Jatene, porém, foi Ana Júlia fazer aderir definitivamente à imagem do ex-governador tucano o estigma de “preguiçoso”, que lhe é imputado pelo também ex-governador Almir Gabriel, hoje rompido com o PSDB. A deixa, para tanto, foi Jatene acusá-la de relapsa. De imediato, Ana Júlia recordou que Jatene deixara de ir a uma reunião dos governadores eleitos em 2002 com o presidente Lula para pescar. Irônica, ela revelou ainda que Jatene fora pescar em uma reserva ambiental, o que é proibido por lei.
Atordoado, Jatene perdeu o prumo. A emenda foi pior que o soneto. Desconsertado, o máximo que o ex-governador tucano conseguiu foi enriquecer o folclore político do Pará, com uma frase hilária. “Fui porque não fui", vociferou, hilário. "Não fui à reunião para ir pescar. Fui pescar porque não fui à reunião”, acrescentou Jatene, patético, ao oferecer a versão de que não foi à reunião porque supostamente pretendiam estender a Zona Franca de Manaus a outros Estados da Amazônia, sem incluir o Pará.

7 comentários :

Anônimo disse...

O Jatene não é apenas preguiçoso, este "pescador" adorava curtir seu hobby farreando com sua equipe, familiares e seguranças levando todo mundo pra passear de jatinho. Eta pescaria!

Fonte: Diário do Pará 18/12/2005

Governo paga jato dos Maiorana

(...) Ao assumir o serviço de fretamento de jatos executivos do governo do Estado, a ORM Táxi Aéreo Ltda. Não só desbancou, sem concorrência pública, uma tradicional operadora, a Sociedade de Táxi Aéreo Weston, como conseguiu vender seus serviços a preços muito mais caros do que aqueles habitualmente pagos pelo Estado. Basta uma leitura de atos relativos a essa questão, publicados no Diário Oficial do Estado (DOE), entre 2000 e 2005 para que se constate esse prejuízo aos cofres públicos. A única aeronave da ORM Táxi Aéreo Ltda. Deveria prestar serviços contínuos de vôos ao governo do Estado, durante a vigência dos contratos firmados entre ambos, para fazer jus aos R$ 650 mil que têm embolsado, em média, a cada três meses, desde que ganhou o generoso contrato.

No contrato firmado, a empresa recebe do governo essa quantia independentemente de ter ou não voado a serviço de Jatene. Em cada deslocamento, o quilômetro voado custa R$ 27,00 e se o custo total da quilometragem apurada no período do contrato ultrapassar os R$ 650 mil, a diferença é cobrada. Entretanto, se o avião voar menos do que o estimado, a fatura não sofre nenhum desconto, garantindo o faturamento mínimo contratado. Comparando-se esses valores com os praticados no mercado, fica evidente o superfaturamento. A TAM presta esse mesmo tipo de serviço de aluguel de jatinhos executivos a um custo bem menor, de R$ 15,00 o Km voado para uma aeronave com a mesma capacidade de passageiros. Ou seja, o valor pago a ORM Táxi Aéreo é quase o dobro desse valor. Para se ter uma idéia dessa ação entre amigos, uma viagem entre Belém e São Paulo - ida e volta - com cerca de 6 mil quilômetros, não sai por menos de R$ 162 mil na ORM Táxi Aéreo. Na TAM, o custo cai para R$ 90 mil.

Mas não é só. Pescador diletante, o governador costuma também usar o avião dos Maiorana para chegar à estação de São Benedito, no Mato Grosso. Se quisesse poderia usar os cinco aviões do Governo do Estado (um Xingu, um King Air, uma Caravan, um Baron e Sertanejo) estacionados em Val-de-Cans.

Nessas pescarias, relata um piloto, Jatene desloca o King Air para levar a sua tropa precursora. O avião volta e leva alguns secretários de Estado; e depois retorna para levar parentes do governador. O governador toma o jatinho das ORM até Alta Floresta (MT) e segue de lá no King Air. A operação se repete para trazer de volta o nobre pescador e sua trupe. Uma farra com o dinheiro público. (...)

O custo estimado de um final de semana pescando, ficava em torno de 600 mil reais! Aluguel de jatinho, despesas com os aviões do estado, pagamento de hotéis, carros, pagamento de diárias para assessores, secretários, seguranças e etc... Dá para acompanhar pelo DOE da época.

Pelo menos, se servir de consolo, a caldeirada da segunda-feira tava selada.

Anônimo disse...

COMUNISTAZINHO HEIINNNN

Anônimo disse...

15:08, tá cheirado? Que é isso? Diz alguma coisa, ou te mata.

Anônimo disse...

Se vcs soubessem quanto custa as farrasque Ela promove e a Márcia Freitas organiza. Agora adivinha que órgão paga as contas (mascaradas com outras despesas)? Acertou quem disse Casa Militar!!!

Anônimo disse...

Se nós soubessemos de muita coisa anônimo, não votariamos em NINGUÉM, tá ligado? Mas por favor, não venha pousar de honesto e dizer que o seu candidato é um amorzinho, que aí eu vou ter que "lembrá-lo" das obras super faturadas daquela época que tanto vocês se gabam. Passa amanhã!!!!

Anônimo disse...

Anônimo do dia 22 de outubro de 2010, 22:31h, Tú és trouxa, o que o anônimo do dia 22 de outubro de 2010, 13:43h, está informando é verdade e quem pagava a despesa era a Casa Militar, e esse relato é de quem fazia parte da curriola, visto que dá detalhes. agora, uma coisa é certa: Rolou inquerito no MPE sobre esse avião da ORM, procure que vc acha. Eu já ouvi dizer que o avião do estado veio desse lugar para buscar a vara de pescar preferida do PESCADOR PREGUIÇOSO esquecida em Belém. O JATEVE É PITIÚ, SUJO E PREGUIÇOSO.

Anônimo disse...

Depois dessa desculpa acho melhor o doutor Jateve mudar de tática afirmando que a governadora não é preparada.o que foi o governo Jatene?quem é ele para afirmar que Belém perdeu a copa por incompetência da atual gestão?E meus amnigos isso que dar ficar só no ócio...Jateve sua vez!!!