terça-feira, 19 de outubro de 2010

SUCESSÃO – “Fui porque não fui”!

“Fui porque não fui.”A justificativa oferecida por Simão Jatene, para deixar de comparecer a uma reunião dos governadores eleitos em 2002 com o presidente Lula, cumpre a tradição da tucanagem paraense em enriquecer o folclore político. Nem nisso o candidato tucano inova.
Nas eleições de 2006, diante da escalada da criminalidade no Pará e, em particular, em Belém, o ex-governador Almir Gabriel, novamente candidato ao governo pelo PSDB, esgrimiu uma explicação digna do anedotário político. Segundo ele, o que havia, em verdade, era uma “sensação de insegurança”, provocada pelo sensacionalismo da mídia.
O sucateamento da segurança pública, na esteira dos 12 anos de sucessivos governos do PSDB no Pará, que na ocasião Almir Gabriel tentava escamotear, seria evidenciado em pleno calor da campanha eleitoral. Um dos coordenadores da campanha de Almir Gabriel em Belém, Simão Pedro, foi vítima de assalto, juntamente com uma assessora, ao término de uma reunião de natureza política no bairro do Guamá. Ambos, Simão Pedro e sua assessora, perderam tudo – jóias, relógios, carteira porta-cédula, bolsa e dinheiro. Restou-lhes apenas o carro, de propriedade de Simão Pedro, inusitadamente dispensado pelos dois assaltantes.

3 comentários :

Anônimo disse...

ironicamente, o carro era vermelho.

Anônimo disse...

Coisas que você aprende com Jatene: "Se você ficar desconfiado com o chefe, falte à reunião de trabalho e vá pescar"

Anônimo disse...

O pior é que naquela época só havia uma Seccional aberta 24hs, será que eles chegaram pelos menos a registrar a ocorrência ou a fila era grande, não entrando este dado nas estatistica daquele governo, por que hoje até briga de galo rapidinho se faz um ocorrência, tendo a polícia dados reais para empenhar o policiamento. vamos votar certo com esperança e não com ódio no coração.