Não por acaso, a súbita evolução patrimonial de Jader Barbalho foi, na época, tema de matérias nas duas mais importantes revistas da imprensa brasileira – a Época, da Editora Globo, e a Veja, da Editora Abril e a quarta em tiragem do mundo no seu gênero. Além das mesmas sete páginas, a Veja teve como capa Jader Barbalho, a quem a revista dedicou a Carta ao Leitor. “Pelo menos sete milhões de brasileiros, leitores das duas revistas, tiveram acesso às reportagens. É 20% mais do que toda a população do Pará”, assinala a propósito o jornalista Lúcio Flávio Pinto, editor solitário do Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira e, historicamente, um crítico implacável de Jader.
“O fato é raro na história da imprensa brasileira. Quando um concorrente sai na frente com uma matéria forte, como fez Época, a matéria do outro concorrente costuma cair, conforme o jargão das redações. Indiferentemente, porém, ao destaque dado ao tema uma semana antes na revista da Editora Globo, Veja manteve o seu petardo jornalístico na semana imediata”, acentua Lúcio Flávio. “Sua maior novidade foi ter feito a atualização do patrimônio. Época acatou o valor que Jader declarou à receita federal, de 2,6 milhões de reais. Mas Veja, ouvindo especialistas na matéria, corrigiu os valores históricos (ou seja, da época da primeira incorporação à declaração de rendimentos) e chegou a um patrimônio 10 vezes maior, de quase 30 milhões de reais (mas que teria chegado, em 1995, a quase 38 milhões de reais)”, acrescenta.
“O fato é raro na história da imprensa brasileira. Quando um concorrente sai na frente com uma matéria forte, como fez Época, a matéria do outro concorrente costuma cair, conforme o jargão das redações. Indiferentemente, porém, ao destaque dado ao tema uma semana antes na revista da Editora Globo, Veja manteve o seu petardo jornalístico na semana imediata”, acentua Lúcio Flávio. “Sua maior novidade foi ter feito a atualização do patrimônio. Época acatou o valor que Jader declarou à receita federal, de 2,6 milhões de reais. Mas Veja, ouvindo especialistas na matéria, corrigiu os valores históricos (ou seja, da época da primeira incorporação à declaração de rendimentos) e chegou a um patrimônio 10 vezes maior, de quase 30 milhões de reais (mas que teria chegado, em 1995, a quase 38 milhões de reais)”, acrescenta.
Segundo a versão corrente nos bastidores peemedebistas, na época, ambas as matérias teriam sido pagas, embora sem a caracterização de informe publicitário, por encomenda da Propeg, agência de propaganda com sede em Salvador. Na ocasião a Propeg atendia ao governo da Bahia, então feudo de ACM. Na ocasião, o PMDB, de Jader Barbalho, e o PFL (do qual é sucedâneo o DEM), de ACM, disputavam espaço no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Nenhum comentário :
Postar um comentário