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domingo, 12 de abril de 2015

DATAFOLHA – Congresso em alta e Lula em baixa



“A baixa popularidade da presidente, ancorada às incertezas econômicas e aos desdobramentos da Operação Lava Jato, retroalimenta-se na crise com o Congresso Nacional, que, por sua vez, recupera algum prestígio no imaginário da população.” Esta, pelo menos, é a leitura feita, a respeito da pesquisa do Datafolha publicada pela Folha de S. Paulo, sobre a avaliação popular do governo Dilma, pelos diretores geral e de pesquisas do instituto, respectivamente, Mauro Paulino e Alexandre Janoni.
O mais relevante, na análise feita por Paulino e Janoni, é a repercussão dos protestos populares e seus efeitos sobre o PT e seu ícone, o ex-presidente Lula. “E não é apenas o futuro de Dilma e o do PT que estão em jogo. Cada vez mais, menos brasileiros citam Lula como o melhor presidente da história do Brasil”, assinalam na análise, que pode ser acessada pelo link abaixo:



A pesquisa Datafolha revela que é decrescente o percentual dos que consideram Lula o melhor presidente que o Brasil já teve. Esse percentual, que era de 71% em 2010, é hoje de 50%.

sábado, 11 de abril de 2015

DATAFOLHA – Maioria apoia impeachment




Segundo a edição online da Folha de S. Paulo deste sábado, 11, citando pesquisa do Datafolha, 63% dos brasileiros afirmam que, considerando tudo o que se sabe até agora a respeito da Operação Lava Jato, deveria ser aberto um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O desconhecimento a respeito do que aconteceria depois disso, porém, é grande, sublinha a reportagem, ao revelar os resultados da pesquisa, finalizada na sexta-feira, 10, dois dias antes das manifestações contra a presidente programadas para este domingo, 12, e na qual foram ouvidas 2.834 pessoas, com uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A matéria da Folha assinala que no grupo dos que defendem a abertura de um processo que, no fim, poderia resultar na cassação da petista, só 37% sabem que o cargo de presidente ficaria com o vice. Quando instados a mencionar o nome do vice, metade desse subgrupo erra. “Conclusão: só 12% dos eleitores brasileiros que são a favor de um processo de impeachment contra Dilma estão conscientes de que o vice assumiria o cargo e sabem que o vice é Michel Temer (PMDB)”, destaca a matéria.

DATAFOLHA – Os números da pesquisa


DATAFOLHA – A matéria da Folha de S. Paulo

Segue a transcrição, na íntegra, da matéria da Folha de S. Paulo sobre a pesquisa do Datafolha segundo a qual quase dois terços do povo brasileiro apoia o impeachment da presidente petista Dilma Rousseff:

Maioria apoia abertura de processo de impeachment, mostra Datafolha

RICARDO MENDONÇA
EDITOR-ADJUNTO DE PODER

11/04/2015  16h05

Quase dois terços dos brasileiros (63%) afirmam que, considerando tudo o que se sabe até agora a respeito da Operação Lava Jato, deveria ser aberto um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O desconhecimento a respeito do que aconteceria depois disso, porém, é grande.
No grupo dos que defendem a abertura de um processo que, no fim, poderia resultar na cassação da petista, só 37% sabem que o cargo de presidente ficaria com o vice. Quando instados a mencionar o nome do vice, metade desse subgrupo erra.
Conclusão: só 12% dos eleitores brasileiros são a favor de um processo de impeachment contra Dilma, estão conscientes de que o vice assumiria o cargo e sabem que o vice é Michel Temer (PMDB).
As conclusões são de pesquisa Datafolha finalizada na sexta-feira (10), dois dias antes das manifestações programadas contra a presidente para este domingo. O instituto ouviu 2.834 pessoas. A margem de erro é de dois pontos.
Dilma não é investigada pela Operação Lava Jato, que descobriu a existência de um vasto esquema de corrupção na Petrobras, mas o Ministério Público Federal afirma que parte da propina paga pelas empresas que participaram do esquema foi repassada na forma de doações ao PT.
Embora o maior grupo da população apoie a abertura do processo de impeachment –posição que nenhum partido relevante defende explicitamente até agora–, a maioria (64%) não acredita no afastamento de Dilma. Menos de um terço (29%) acham que a presidente seria afastada.
O apoio aos protestos contra a presidente é alto (75%), assim como a taxa de eleitores que associam Dilma ao escândalo de corrupção na Petrobras, objeto da investigação da Operação Lava Jato.
Para 57%, Dilma sabia da corrupção na estatal e deixou acontecer. Outros 26% opinam que ela sabia, mas nada poderia fazer para impedir.
A pesquisa mostra também que a Lava Jato pode estar alterando a percepção dos brasileiros a respeito dos problemas do país. Pela primeira vez, o tema corrupção aparece empatado com saúde na liderança do ranking de maiores preocupações. Para 23%, o maior problema é a saúde. Para 22%, corrupção.
O instituto apurou um empate também –este no limite da margem de erro– ao simular uma nova eleição presidencial. Se Dilma fosse cassada e novas eleições fossem convocadas hoje, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) alcançaria 33% das intenções de voto contra 29% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 


domingo, 22 de março de 2015

DATAFOLHA – Para 84%, Dilma sabia do petrolão



De cada 10 brasileiros, 8 acreditam que a presidente Dilma Rousseff sabia da corrupção que acontecia na Petrobras, investigada pela força-tarefa da Operação Lava Jato. É o que mostra pesquisa Datafolha feita nos dias 16 e 17 em todo o país, segundo revela a Folha de S. Paulo. A pesquisa do Datafolha foi realizada com 2.842 entrevistas em 172 municípios, e a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos, acrescenta a matéria da Folha de S. Paulo, que pode ser acessada pelo link abaixo:


De acordo com a pesquisa, 61% acham que a presidente, além de ter conhecimento do esquema, deixava que ele operasse livremente. Outros 23% dizem que, apesar de saber, Dilma "não poderia fazer nada" para impedir.

Os resultados, assinala a Folha de S. Paulo, são parecidos entre os entrevistados de todas as divisões socioeconômica, faixas etárias e preferências partidárias, inclusive entre eleitores da petista.

DATAFOLHA – A repercussão entre os eleitores

Ainda segundo a pesquisa do Datafolha, no grupo dos que declararam voto em Dilma no segundo turno da eleição do ano passado, 74% acham que ela sabia do esquema. Outros 19% acreditam que ela não tinha conhecimento e 8% não souberam responder.

Dos que votaram no senador tucano Aécio Neves (MG) para a Presidência, 94% têm convicção de que Dilma sabia da corrupção na Petrobras; 3% acham que ela não sabia; outros 3% não souberam responder à pergunta.

DATAFOLHA – As conseqüências para a Petrobras

A pesquisa do Datafolha também investigou se os brasileiros acreditam que o esquema desbaratado pela Operação Lava Jato irá prejudicar a Petrobras, a maior empresa do país, salienta ainda a matéria da Folha de S. Paulo.
A maioria, 51%, acredita que a Petrobras será prejudicada "por muito tempo", e isso "coloca o futuro da empresa em risco". Os que acreditam, em menor ou maior grau, que a petroleira foi prejudicada pelo escândalo somam 88%.

Apenas 6% acreditam que a Petrobras não será prejudicada pela Operação Lava Jato. Outros 7% não souberam ou não opinaram sobre a pergunta.

quarta-feira, 18 de março de 2015

DATAFOLHA – 62% reprovam Dilma




Segundo revela a Folha de S. Paulo, com menos de três meses cumpridos de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff atingiu a mais alta taxa de reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. De acordo com a pesquisa, feita entre segunda e terça pelo Datafolha e cuja margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, 62% dos brasileiros classificam a gestão de Dilma como ruim ou péssima. Há 22 anos, quando Collor estava prestes a cair, sua reprovação era de 68%, assinala a Folha de S. Paulo, citando o Datafolha.
Com indicadores de expectativa econômica batendo recordes negativos, a reprovação de Dilma subiu 18 pontos desde fevereiro, revela ainda a pesquisa do Datafolha. A pesquisa ouviu 2.842 eleitores logo após as manifestações de domingo contra Dilma, que levaram milhares às ruas.

A matéria da Folha de S. Paulo, reproduzida na postagem subseqüente, também pode ser acessada pelo link abaixo:



DATAFOLHA – A pesquisa, segundo a Folha

Em seguida, a transcrição, na íntegra, da matéria da Folha de S. Paulo:

No 3º mês do novo mandato, 62% já desaprovam Dilma



RICARDO MENDONÇA
EDITOR-ADJUNTO DE PODER
18/03/2015  02h00

Com menos de três meses cumpridos de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff atingiu a mais alta taxa de reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
Conforme pesquisa Datafolha feita entre segunda e terça, 62% dos brasileiros classificam sua gestão como ruim ou péssima. Há 22 anos, quando Collor estava prestes a cair, sua reprovação era de 68%.
Com indicadores de expectativa econômica batendo recordes negativos, a reprovação de Dilma subiu 18 pontos desde fevereiro.
A pesquisa foi feita com 2.842 eleitores logo após as manifestações de domingo, atos contra Dilma que levaram milhares às ruas.
Conforme a série do Datafolha, é a primeira vez que a petista enfrenta insatisfação da maioria da população em relação ao seu governo.
No sentido oposto, a taxa de aprovação chegou ao ponto mais baixo desde o início de seu primeiro mandato. Os que julgam sua gestão como boa ou ótima somam 13%.
Este patamar só é comparável com os piores momentos dos ex-presidentes Itamar Franco (12% de aprovação em novembro de 1993, época do escândalo do Orçamento, na Câmara) e Fernando Henrique Cardoso (13% em setembro de 1999, quando a população sentia os efeitos da desvalorização do Real). Além do próprio Collor na fase pré-impeachment (9%).
Durante os dois mandatos do ex-presidente Lula, a pior taxa de aprovação foi de 28%, em dezembro de 2005, logo após a cassação do mandato parlamentar de José Dirceu (PT-SP) na Câmara, acusado de corrupção no mensalão.
Com dois pontos percentuais de margem de erro, o levantamento do Datafolha mostra deterioração da popularidade de Dilma em todos os segmentos sociais analisados pelo instituto.
As taxas mais altas de rejeição estão nas regiões Centro-oeste (75%) e Sudeste (66%), nos municípios com mais de 200 mil habitantes (66%), entre os eleitores com escolaridade média (66%) e no grupo dos que têm renda mensal familiar de 2 a 5 salários mínimos (66%).
Já a maior taxa de aprovação está na região Norte, a menos populosa, com 21%.
No Nordeste, onde a presidente obteve expressiva votação por sua reeleição, em outubro de 2014, só 16% aprovam seu governo atualmente.
Nas pesquisas de avaliação de governo, o Datafolha costuma pedir para os entrevistados atribuírem uma nota de 0 a 10 ao mandatário objeto do levantamento.
A atual nota média de Dilma é 3,7, também a pior desde sua chegada à Presidência, em 2011. Em fevereiro a nota média era 4,8. No primeiro mandato, a pior média apurada foi 5,6, em pesquisas feitas em junho e julho de 2014.
O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre o engajamento em atos a favor e contra Dilma: 4% disseram ter participado de algum evento contra ela no domingo, o que, projetado sobre o eleitorado, dá 5,7 milhões de pessoas. Outros 3% confirmaram participação em atos a favor dela neste ano, algo como 4,3 milhões de pessoas.

CONGRESSO NACIONAL

Ainda pior que a popularidade de Dilma é a avaliação que a população faz do trabalho do Congresso. A pesquisa mostra que só 9% consideram ótimo ou bom o desempenho dos deputados e senadores.
Para metade da população (50%), a atuação dos congressistas é ruim ou péssima. A taxa só é comparável com as do fim de 1993, período em que a reprovação aos parlamentares oscilou em torno de 56%.
Os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), estão entre os investigados da Operação Lava Jato.