O temor que a situação suscita é procedente.
A reboque do suposto clamor popular atropela-se a Constituição, o bom senso, o equilíbrio, a noção de justiça, a pretexto de uma faxina ética, em tese para lá de louvável.
Hoje, o alvo da iniqüidade é Jader Barbalho. E amanhã?
É bom não esquecer o recente e repulsivo episódio da censura prévia imposta ao jornal O Estado de S. Paulo por uma instância menor do Judiciário, para atender os interesses espúrios da oligarquia dos Sarney. Estes parecem tomar o Brasil como se o País fosse uma extensão do Maranhão, que aparentemente entendem como sua capitania hereditária. Uma aberração, porque na mais absoluta contramão do princípio constitucional que proíbe, terminantemente, a censura. Uma ignomínia materializada e que prosperou sob o silêncio cúmplice do mesmo STF.
Tudo isso faz lembrar a preocupação externada pelo primeiro presidente da ditadura militar, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, já falecido. Com pudores éticos, mas também preocupado em não dividir as Forças Armadas, ao condescender em assinar o segundo Ato Institucional por ele subscrito, Castelo Branco fez um desabafo premonitório. “A minha preocupação é com o guarda da esquina”, confidenciou.
Lamentavelmente, a história, como bem sabemos, deu razão a Castelo Branco. De concessão em concessão, o País desembocou no AI-5, o famigerado Ato Institucional nº 5, o abre-alas dos anos de chumbo, de terríveis lembranças.
A reboque do suposto clamor popular atropela-se a Constituição, o bom senso, o equilíbrio, a noção de justiça, a pretexto de uma faxina ética, em tese para lá de louvável.
Hoje, o alvo da iniqüidade é Jader Barbalho. E amanhã?
É bom não esquecer o recente e repulsivo episódio da censura prévia imposta ao jornal O Estado de S. Paulo por uma instância menor do Judiciário, para atender os interesses espúrios da oligarquia dos Sarney. Estes parecem tomar o Brasil como se o País fosse uma extensão do Maranhão, que aparentemente entendem como sua capitania hereditária. Uma aberração, porque na mais absoluta contramão do princípio constitucional que proíbe, terminantemente, a censura. Uma ignomínia materializada e que prosperou sob o silêncio cúmplice do mesmo STF.
Tudo isso faz lembrar a preocupação externada pelo primeiro presidente da ditadura militar, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, já falecido. Com pudores éticos, mas também preocupado em não dividir as Forças Armadas, ao condescender em assinar o segundo Ato Institucional por ele subscrito, Castelo Branco fez um desabafo premonitório. “A minha preocupação é com o guarda da esquina”, confidenciou.
Lamentavelmente, a história, como bem sabemos, deu razão a Castelo Branco. De concessão em concessão, o País desembocou no AI-5, o famigerado Ato Institucional nº 5, o abre-alas dos anos de chumbo, de terríveis lembranças.
2 comentários :
A POLÍTICA BRASILEIRA NÃO PODE CONTINUAR NESSE "VALE TUDO". COM CORRUPTOS SENDO ELEITOS ÀS CUSTAS DE MARIONETES POPULISTAS COMO PALHAÇOS E JOGADORES DE FUTEBOL. UMA REFORMA POLÍTICA É FUNDAMENTAL. MAS ELA É DIFÍCIL, POIS O NOSSO ATUAL SISTEMA NÃO ESTÁ AÍ POR ACASO, ELE REPRESENTA PRESSUPOTOS POPULISTAS ARRAIGADOS À MENTALIDADE POLÍTICA BRASILEIRA. MAS QUEM PODERIA FAZER TAL REFORMA DOS DOIS (INFELIZMENTE)ATUAIS CANDIDATOS, O RELIGIOSO SERRA, OU A TAMBÉM AGORA DEVOTA DILMA? MAIS FÁCIL FAZER PROPAGANDA DA COPA E EMBOLÇAR DINHIRO DO PRÉ-SAL.
QUANTO A JADER. ESSE SENHOR COMPROMETEU A VIDA DE GERAÇÕES DE PESSOAS, QUE NÃO TIVERAM ACESSO A PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS À VIDA PORQUE OS RECURSOS FORAM DESVIADOS PARA INTERESSES PESSOAIS E PARTIDÁRIOS.
03:48, você tem toda a razão, políticos como Jader cuidam muitíssimo bem dos seus ben$$$$$, o povo que se dane e fique cada vez mais ignorante para continuar elegendo os sem escrúpulos.
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