quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SUCESSÃO – Antecedentes nada lisonjeiros

Enganou-se quem quis, quando Simão Jatene, um técnico competente, mas eleitoralmente um poste, foi feito governador pelo ex-governador Almir Gabriel, em uma eleição pontuada por recorrentes denúncias de utilização da máquina administrativa estadual. Foram tantos e tamanhos os abusos, que das denúncias aflorou uma ação judicial que tramita no STF, o Superior Tribunal Federal, contra o candidato do PSDB, acusado de crime eleitoral.
Antes mesmo de ser transformado em governador pelo que era então seu maior amigo, o ex-governador Almir Gabriel, Jatene foi acusado, pelo Ministério Público Federal, de ser beneficiário de um colossal propinoduto, que irrigava a vasta plantação de corrupção da tucanalha.
De acordo com o Ministério Público Federal, O propinoduto da Cerpa, que irrigou a vasta horta da corrupção tucana no Pará, foi deflagrada no último ano do segundo mandato do ex-governador Almir Gabriel, em 2002. Na ocasião, a cervejaria foi contemplada com um perdão de uma dívida fiscal de R$ 47 milhões. Eleito governador, ainda no primeiro ano do seu mandato, mais exatamente a 29 de outubro de 2003, Simão Jatene ampliou a farra fiscal e aquinhoou a cervejaria com um desconto de 95% no ICMS, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços. Além disso, ele prorrogou os benefícios fiscais concedidos à Cerpa por mais 12 anos.

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