quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SUCESSÃO – Índices sociais pífios

O percentual de desemprego na população economicamente ativa no Pará, também de acordo com o mesmo Dieese, situa-se entre 16% e 18%. Segundo ainda o Dieese, 53,86% dos ocupados vivem hoje na faixa da pobreza, ganhando até, no máximo, dois salários mínimos. O Pará, que até 1994 tinha o terceiro melhor PIB, Produto Interno Bruto, per capita da Amazônia, desabou para o quinto lugar, à frente apenas de Roraima e Tocantins, revelam os insuspeitos números do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Isso, porém, não é tudo. Um estudo encomendado pela Secretaria de Política Urbana do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), intitulado “Déficit Habitacional do Brasil – 2000”, aponta que o Pará tinha, naquela altura, 233.622 famílias sem-teto, o que fazia o Estado concentrar 54% do déficit habitacional da região Norte. No que se refere ao nosso Estado, o estudo expõe números dramáticos, para dizer o mínimo
O estudo “Déficit Habitacional do Brasil – 2000”, revelou que o Pará é o campeão da região Norte em domicílios rústicos e improvisados, tem mais de 12 mil famílias comprometendo até 30% da sua renda com alugueis e mais de 166 mil famílias vivendo em regime de coabitação familiar. No Pará, constatou o estudo encomendado pelo governo FHC, 17% dos domicílios são divididos por mais de uma família, o que representa o mais alto percentual de coabitação do País

Um comentário :

Anônimo disse...

Em vez de fazer o Marajó decolar, político com base na ilha comprou voto por 80 reais cada.