sexta-feira, 30 de abril de 2010

CENSURA - Basta!!!

ELEIÇÕES – A lição de Aécio Neves

“É preciso implantar a meritocracia na administração federal, e o PT simplesmente não quer, não sabe e não pode fazê-lo."

De Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais pelo PSDB, notabilizado por instituir a meritocracia, com a qual destravou a máquina administrativa estadual mineira, nos seus quase oito anos de governo.

ELEIÇÕES – O contexto da declaração

A declaração de Aécio Neves (foto) foi feita em entrevista à revista Veja, na qual o ex-governador de Minas Gerais, que se desincompatibilizou para disputar uma cadeira no Senado nas eleições de outubro, fez ácidas críticas a sucessão de equívocos históricos do PT, que por vezes fizeram da legenda a vanguarda do atraso. Neto do ex-presidente Tancredo Neves, que morreu sem conseguir ser empossado presidente e do qual foi secretário particular, Aécio deixou o governo mineiro, já ao final do seu segundo mandato, com 92% de aprovação do eleitorado de Minas Gerais, segundo as pesquisas de opinião.
Na entrevista, Aécio Neves é impiedoso. “O PT tem dificuldades históricas de ter uma posição generosa em favor do Brasil”, sublinha.
“Quando a prioridade do Brasil do Brasil era a retomada da democracia, o PT negou-se a estar no Colégio Eleitoral e votar no presidente Tancredo Neves. O PT chegou a expulsar aqueles poucos integrantes que contrariaram o partido. Prevaleceu uma visão política tacanha, e não o objetivo maior que tinha de ser alcançado naquele momento. Se dependesse do partido, talvez Paulo Maluf tivesse sido eleito presidente pelo Colégio Eleitoral. Ao final da Constituinte, o PT recusou-se a assinar a Carta”, assinala Aécio, para então acrescentar: “Quando o presidente Itamar Franco assumiu o governo, em um momento delicado, de instabilidade, e o PT foi convocado a participar do esforço de união nacional, novamente se negou, sob a argumentação de que não faria alianças que não condiziam com a sua história. Se prevalecesse a posição do PT, nós não teríamos a estabilidade econômica, porque o partido votou contra o Plano Real.”

BANCÁRIOS - Apuração ao gosto dos petralhas

BANCÁRIOS – Prospera o temor de fraude

Com a rapidez de fogo em rastilho de pólvora, prospera com vigor o temor de fraude - para beneficiar a chapa 1, da situação - na apuração dos votos da eleição da nova diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá. Encerrada a votação, que se estendeu de 27 a 29 deste mês, o início da apuração, previsto para as 20 horas desta última quinta-feira, foi simplesmente adiado pela comissão eleitoral, que recalcitra em instalar a comissão apuradora, apesar de toda esta ser constituída por militantes da CUT, a Central Única dos Trabalhadores. A CUT é o braço sindical do PT e apóia publicamente a chapa 1, da situação.
A denúncia é da oposição bancária, representada pela chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, pela qual é candidata a presidente Kátia Furtado (foto), presidente reeleita da AFBEPA, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará. O pretexto para não instalar imediatamente a comissão apuradora, à margem do que determina o estatuto da entidade, é de que a apuração só poderá ser iniciada quando já estiver no sindicato a quantidade de urnas que somem 80% dos votos.

BANCÁRIOS – Parcialidade estimula a suspeita

A suspeita de que possa estar em curso uma tentativa de fraude, para beneficiar a chapa 1, da situação, está longe de ser um temor gratuito por parte da chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição. A parcialidade da atual diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, na condução do processo de sucessão, robusteceu os temores de fraudes.
A atual diretoria do sindicato tem maioria absoluta na Comissão Eleitoral, que inusitadamente descartou a proposta, da oposição, de elaborar um regimento eleitoral, para evitar casuísmos. Ao mesmo tempo, a comissão apuradora foi totalmente constituída por militantes da CUT. A CUT, recorde-se, apóia publicamente a chapa 1, que também tem o apoio da DS, a Democracia Socialista, facção petista minoritária, nacionalmente e no Pará, da qual faz parte a própria governadora Ana Júlia Carepa. Por conta disso, a DS comanda no Pará a máquina administrativa estadual.

BANCÁRIOS – A nódoa da partidarização

Notoriamente atrelada aos petralhas do governo Ana Júlia Carepa e também acusada de ser servil aos bancos privados, a atual diretoria do Sindicato dos Bancários é acidamente criticada não só pelo seu imobilismo. Mas também, e sobretudo, por partidarizar a entidade, em detrimento dos reais interesses da categoria bancária.
Na contramão da composição da chapa 2, de oposição, que em sua constituição contempla a diversidade político-partidária, sobrepondo assim o sindicato às eventuais disputas político-partidárias. A chapa 1 está inocultavelmente a reboque da DS, da governadora Ana Júlia Carepa, e da Artban, a Articulação Bancária, a base bancária da Articulação, tendência nacionalmente majoritária, com a qual se identifica o presidente Lula e seus aloprados.

BANCÁRIOS – O repúdio da chapa 2

Diante do imbróglio no qual os petralhas aboletados no Sindicato dos Bancários transformaram a eleição da nova diretoria da entidade, a chapa 2 veiculou, ainda nesta última quinta-feira, 29, em seu blog (http://sindicatolivreedosbancarios.blogspot.com/ .) um vigoroso repúdio, denunciando as tentativas de tramóia da situação. “É bom lembrar que, recentemente, esse mesmo grupo partidário anulou, sem motivo algum, uma eleição para representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banpará porque estavam perdendo. E isso apenas dez minutos antes do término da eleição”, sublinha a chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição.
Ao repudiar as eventuais manobras da atual diretoria do Sindicato dos Bancários, capazes de comprometer a lisura do pleito, a chapa 2 responsabiliza a chapa 1, da situação, por coonestar casuísmos para assegurar a vitória da situação

BANCÁRIOS – A denúncia da oposição

Segue abaixo, na íntegra, o documento no qual a chapa 2, de oposição, faz um vigoroso repúdio, diante do que identifica como manobras escusas destinadas a sabotar a livre manifestação dos bancários.

CHAPA 1 QUER IMPEDIR A APURAÇÃO DOS VOTOS NA ELEIÇÃO DOS BANCÁRIOS.

“TODOS NO BANPARÁ LEMBRAM DO QUE OCORREU NA RECENTE ELEIÇÃO PARA REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. ELES ANULARAM A ELEIÇÃO DEZ MINUTOS ANTES DE ACABAR, SEM MOTIVO ALGUM. ESTÃO FAZENDO O MESMO COM A ELEIÇÃO DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS. ABAIXO, LEIAM A DENÚNCIA DA CHAPA 2, NO BLOG http://sindicatolivreedosbancarios.blogspot.com .

POR QUAIS MOTIVOS QUEREM IMPEDIR A APURAÇÃO???

“A CHAPA 1 QUER IMPEDIR A APURAÇÃO. A CATEGORIA TEM O DIREITO DE SABER O RESULTADO DA ELEIÇÃO.

“Após o final da eleição do Sindicato dos Bancários, às 20h do dia 29 de abril de 2010, a chapa 1 tenta impedir a instalação da mesa de apuração. A chapa 1 quer impedir que os bancários conheçam o resultado da eleição.

QUÓRUM JÁ FOI ATINGIDO

“O quórum já foi atingido, e isso está comprovado na presença das urnas da região metropolitana, nas atas de todas as urnas, inclusive as do interior do Pará e as do Amapá, que já foram enviadas por fax à Comissão Eleitoral.

“Para impedir a apuração da eleição, eles inventaram um inexplicável quórum físico, que não existe no Estatuto do Sindicato dos Bancários. O Estatuto cita apenas o quórum; e o quórum já foi atingido.

ELES TÊM MEDO DO RESULTADO DA ELEIÇÃO

Eles não querem instalar a mesa apuradora, mesmo após o término da eleição e a confirmação do quórum definido no Estatuto, porque eles têm medo do resultado da eleição.

“É bom lembrar que, recentemente, esse mesmo grupo partidário anulou, sem motivo algum, uma eleição para representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banpará porque estavam perdendo, e isso apenas dez minutos antes do término da eleição.

DE QUE FORMA QUEREM IMPEDIR A VONTADE DA CATEGORIA?

“O que eles desejam fazer contra a democracia? Destruir as urnas que estão no interior pra tentar negar o quórum? Alterar os votos da categoria? É por isso que só querem iniciar a apuração na segunda feira, dia 03 de maio.

VAMOS TODOS LOTAR O SINDICATO E EXIGIR A APURAÇÃO IMEDIATA DAS URNAS.

“Mas nós, da categoria bancária, que desejamos um Sindicato dos Bancários, e para os bancários, não vamos deixar a democracia ser ferida de morte. Vamos todos lotar o Sindicato, exigir que a comissão apuradora, já constituída, apure os votos e que a chapa que a categoria elegeu seja conhecida por todos.

“Para garantir o respeito à decisão das urnas, não hesitaremos em ir ao Ministério Público do Trabalho, o que é lamentável, pois significará a vergonha e a falta de dignidade dos integrantes da chapa 1, que, infelizmente, não têm compromisso com a democracia.

“Nós temos defendido a democracia, o Estatuto e queremos a imediata apuração da eleição. Nós defendemos que o voto da categoria seja respeitado e conhecido por todos.

CHAPA 2 - SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS

DETRAN – Ana Júlia ignora Alberto Campos

Um vexame em tudo e por tudo constrangedor, digno da caótica gestão que protagoniza como diretor geral do Detran, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará. Na expectativa da governadora visitar o Detran, na esteira da entrega de maquinários às prefeituras do interior, feita no estacionamento do Mangueirão, em frente da autarquia, Alberto Campos acabou sendo solenemente ignorado por Ana Júlia Carepa (foto). Frustração maior para Campos foi ter sido impedido de subir no palanque no qual se encontrava a governadora, que ao término do mise-en-scène se retirou imediatamente, ignorando solenemente o diretor geral.
Protagonista de uma gestão caótica, pontuada por suspeitas de improbidade administrativa, para aboletar-se e ser mantido no cargo de diretor geral do Detran a única credencial exibida por Campos é ser pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular. A autarquia foi tomada de assalto pelos pastores e obreiros da Igreja do Evangelho Quadrangular, em troca dos votos de seus fiéis para a campanha de reeleição de Ana Júlia Carepa.

DETRAN – A frustração do diretor-pastor

Na expectativa de ter seus minutos de notoriedade, como anfitrião da governadora Ana Júlia Carepa, Alberto Campos caprichou e não fez por menos. Determinou que o estacionamento ficasse livre, para abrigar os carros da comitiva governamental. Mandou pentear com zelo sua peruca de cor indefinida. E selecionou o que de melhor dispunha em matéria de vestuário, naturalmente fiel ao modelito de yuppie brega, sua marca registrada e com o qual, dizem, costuma arrancar suspiros das mulheres de vida airada.
Campos, porém, não ficou por aí. Com a benevolência característica dos estróinas dos recursos públicos, o diretor-pastor não fez economia no rega-bofe encomendado, com petiscos da melhor qualidade. O blog não conseguiu apurar se o elenco de bebidas incluía, além de refrigerante, champanhe, uísque e saquê.

DETRAN – Indiferença reflete o desgaste

Mas, como na célebre música de Chico Buarque, para o seu desengano o que era bom acabou. No caso de Campos, sequer começou. Segundo testemunhas da lambança, o que restou de tudo isso foi o gosto amargo da humilhação imposta a Campos, que sequer conseguiu subir no palanque governamental.
Como, pelo menos publicamente, Ana Júlia não tem por hábito hostilizar ninguém, ainda que seja tida e havida como pessoal e politicamente pérfida, é inevitável a ilação de que Campos está tão “prestigiado” quanto técnico de futebol após sucessivos tropeços. A indiferença da governadora petista é emblemática do desgaste de Campos.

DESGOVERNO – A democratização da maracutaia

Emblemática do descrédito do governo Ana Júlia Carepa, a destinação para os municípios do Pará de parte do empréstimo de quase R$ 367 milhões pretendido pelo Palácio dos Despachos junto ao BNDS, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, materializa, enfim, o chiste célebre. O chiste foi cunhado pelo jornalista Sérgio Porto, o irreverente Stanislaw Ponte Petra, que marcou época na imprensa brasileira e exigia da ditadura militar, quando esta ainda florescia: “Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos.”
A ditadura militar, como se sabe, não contemplou a democratização da corrupção. Mas Ana Júlia Carepa, a primeira governadora eleita da história do Pará, não deixou por menos e, pressionada pelos prefeitos do Estado, sob o estímulo do PMDB, tratou de contemplar a exortação histórica. Assim, Donana consuma a partilha do butim com os nobres prefeitos, de voracidade tão pantagruélica quanto a dos petralhas aboletados no Palácio dos Despachos. Todos ávidos pelo empréstimo para lá de temerário, em se tratando de um ano eleitoral e dos claudicantes parâmetros éticos dos atuais inquilinos do poder.

DESGOVERNO – A versão oficial

Na página da Agência Pará na internet o Palácio dos Despachos fez saber, na versão oficial do imbróglio, que em reunião com mais de 50 prefeitos de todas as regiões do Estado, integrantes de todas as associações de municípios, Ana Júlia Carepa propôs um acordo para que o projeto de empréstimo de quase R$ 367 milhões de reais possa ir à votação na Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará.
De acordo com o noticiário da Agência Pará, a proposta apresentada pela governadora prevê que 43% do valor do empréstimo - cerca de R$ 157 milhões - sejam destinados ao pagamento do passivo do Fundo de Desenvolvimento do Estado. Outros 7% do total dos recursos serão destinados ao pagamento de emendas parlamentares. E os outros 50% se destinarão à conclusão de obras do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, e construção/recuperação de estradas.

DESGOVERNO – A pressão dos peemedebista

A Famep, a Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará, da qual é presidente Helder Barbalho (PMDB), que é também prefeito reeleito de Ananindeua, reivindica que 50% dos recursos obtidos junto ao BNDES sejam destinados aos municípios. O líder do PMDB na Alepa, deputado Parsifal Pontes, defende um percentual de 51%.
Helder Barbalho é filho e presumível herdeiro político do pai, o ex-governador Jader Barbalho, o deputado federal que é o morubixaba do PMDB no Pará e a mais longeva liderança da história recente do Estado, responsável direto pela eleição de Ana Júlia Carepa em 2006. Depois de um primeiro momento, Ana Júlia Carepa passou a manter com Jader Barbalho uma relação ambivalente, entre tapas e beijos, para recorrer ao sucesso brega, digno fundo musical para os cambalachos que costumam pontuar a política no Pará.
Já o deputado Parsifal Pontes é o líder do PMDB na Alepa e mantém linha direta com Jader Barbalho, ao qual aderiu e a quem hoje serve fielmente, após tê-lo satanizado no início de sua carreira política. Tanto quanto Helder Barbalho, ele certamente não faria um movimento tão audacioso sem a autorização de Jader Barbalho, pessoalmente sedutor, mas de uma frieza cirúrgica no plano político, capaz de fazê-lo patrocinar a permissividade moral, ainda que em detrimento do Pará, se assim lhe for politicamente conveniente.

DESGOVERNO – A pergunta que não quer calar

O que distingue a situação do tenente-coronel Márcio Fernando Santos de Barros, novo chefe da Inteligência da PM, a Polícia Militar do Pará, quando cotejada com a do major Walber Wolgrand, despachado para a reserva remunerada, por concomitantemente exercer o magistério no IFP, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará?
A pergunta que não quer calar é feita por um internauta, em um comentário anônimo, no qual questiona o porquê de ser facultado ao araponga-chefe da PM atuar na iniciativa privada, paralelamente a suas atribuições como policial militar, concessão com a qual não foi contemplado Wolgrand. “Por que o que não é permitido ao major Wolgrand é facultado ao tenente-coronel?”, indaga o internauta, na expectativa de uma explicação efetivamente esclarecedora.

DESGOVERNO – O araponga e o desvio de função

Já outro internauta, igualmente protegido pelo sigilo da fonte, observa que, a concluir do seu currículo, o tenente-coronel Márcio Fernando Santos de Barros, embora na ativa, foi pago pela PM até aqui para se qualificar em matéria de segurança privada, negligenciando suas atribuições como policial militar.
“Esse coronel, acho eu, nunca foi a campo pra fazer uma ronda sequer!”, exclama o internauta anônimo, em tom inocultavelmente indignado, ao se deparar com um quadro clássico de desvio de função, prática recorrente na PM, e mais acentuadamente na oficialidade da corporação.

BLOG – Problema técnico dificulta atualização

Um problema técnico, cuja solução independe de mim, impediu-me de atualizar o blog na quinta-feira, 29, e forçou-me a atrasar a atualização nesta sexta-feira, 30.
De qualquer forma, agradeço a compreensão dos internautas que costumam acessar o Blog do Barata.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

CENSURA – Basta!!!

LULA – O mestre das simplificações

DESGOVERNO – A versão do tenente-coronel Barros

A propósito das postagens sobre a insatisfação nos porões da Polícia Militar, diante da nomeação do novo chefe da Inteligência da corporação, tenente-coronel Márcio Fernando Santos de Barros, este enviou um e-mail ao blog, rebatendo as críticas que lhe são feitas nos bastidores. No e-mail remetido ao blog, contextualiza passagens que originam críticas que lhe são feitas e desmente denúncias que comprometem sua idoneidade.
“Caro Sr. Augusto Barata, observando os princípios da ética profissional e de meu direito de resposta, só tenho a dizer que realmente me preparei a vida inteira para ser um profissional dedicado e qualificado, compromissado com a Polícia Militar e com minhas funções que exerci não somente na PM e no Exército Brasileiro, mas também na Organização das Nações Unidas, Moçambique, onde tive o privilégio de integrar a Força Policial na Operação de Paz da ONU naquele país; em diversas unidades da PM dentre elas a COE - Companhia de Operações Especiais e no Batalhão de Choque”, assina o novo chefe da Inteligência da PM, em versão que o blog publica, integralmente, na postagem subseqüente.

DESGOVERNO – O e-mail do chefe da Inteligência

Transcrevo em seguida, na íntegra, a versão do tenente-coronel Márcio Fernando Santos de Barros, novo chefe da Inteligência da PM.

“Caro Sr. Augusto Barata, observando os princípios da ética profissional e de meu direito de resposta, só tenho a dizer que realmente me preparei a vida inteira para ser um profissional dedicado e qualificado, compromissado com a Polícia Militar e com minhas funções que exerci não somente na PM e no Exército Brasileiro, mas também na Organização das Nações Unidas, Moçambique, onde tive o privilégio de integrar a Força Policial na Operação de Paz da ONU naquele país; em diversas unidades da PM dentre elas a COE - Companhia de Operações Especiais e no Batalhão de Choque. Nos últimos anos me dediquei, desde 2002 a terminar meus estudos superiores , tendo cursado uma gama de treinamentos e cursos em segurança, pública e privada, sou especialista nos dois temas, inclusive com cursos em outros países. Fui coordenador e professor de cursos superiores de segurança em faculdades de Belém, assim como ainda sou professor de cursos de formação de vigilantes, como outros colegas da PM, Polícia Civil e Guarda Municipal, esta última atividade que conquistei com preparo profissional e depois de ser aprovado em teste de credenciamento da Polícia Federal, como Instrutor de tiro do SINARM; ressalto que nosso estatuto dos policiais militares permite a atividade de magistério, o que sempre fiz desde Tenente.
“Quanto ao HANGAR Centro de Convenções, estava à disposição da casa Militar, por três anos, responsável pela segurança daquele centro, onde várias autoridades se fazem presentes diariamente em eventos do governo; a segurança do HANGAR é realizada por empresas de segurança legalmente contratadas e nunca fui responsável nem gestor de contratos, tampouco possuo qualquer ligação com alguma empresa de segurança, pode pesquisar junto à DELESP / Polícia Federal. Fui sim, Consultor e depois Diretor de Operações da empresa FIEL Vigilância e Transporte de valores, porém estava de licença sem vencimentos da Polícia Militar, não tinha vínculo naquele momento com a Segurança Pública, foi uma opção minha, para realização profissional; quanto à denúncias de que teria me associado com criminosos (bicheiros e empresários fraudulentos), não condizem com a verdade, pois nunca fui processado nem condenado por qualquer tipo de associação criminosa. Gozo de conceito positivo no meio da segurança pública e segurança privada, pelo esforço incessante em minha qualificação e porque por onde passo sou respeitado pelo meu trabalho, não tenho patrimônio incompatível com minha renda, nem me locupleto do dinheiro público. Farei meu trabalho na Inteligência da PM em favor da sociedade e do Governo do Estado, buscando pautar minhas ações na ética, no profissionalismo e na responsabilidade.
“Certo de vossa compreensão, a quem dispenso toda admiração.
“Atenciosamente

“MÁRCIO FERNANDO BARROS – Tenente-Coronel PM, Especialista em Gestão Estratégica de Defesa Social, Gestor e Especialista em Segurança Empresarial.”

ELEIÇÕES – A partilha do butim 1

A reivindicação oficializada pela Famep, a Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará, da qual é presidente Helder Barbalho (PMDB) (foto, com Lula), que é também prefeito reeleito de Ananindeua, fatalmente soa a exigência da partilha do butim, este na forma do empréstimo de quase R$ 367 milhões pretendido pelo governo Ana Júlia Carepa (PT/DS) junto ao BNDS, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. No documento, protocolado pelo próprio Helder Barbalho e encaminhado ao presidente da Assembléia Legislativa, deputado Domingos Juvenil (PMDB), a Famep reivindica que, do total do empréstimo pretendido, 50% sejam destinados às prefeituras do Pará.
O documento, cabe acentuar, é subscrito pelos presidentes das associações dos municípios e fatalmente suscita as mais diversas ilações, diante do status de Helder Barbalho, filho e presumível herdeiro político do ex-governador Jader Barbalho, atualmente deputado federal e o morubixaba do PMDB no Pará. A reivindicação é emblemática da ausência de credibilidade política do governo Ana Júlia, ao evidenciar a desconfiança sobre a destinação a ser dada ao volumoso recurso pretendido pelos petralhas aboletados no Palácio dos Despachos, em pleno ano eleitoral.

ELEIÇÕES – A partilha do butim 2

Resta saber, agora, se a emenda aditiva ao projeto no qual o Executivo pede autorização do Legislativo para fazer o empréstimo dos quase R$ 367 milhões é um dos preços a ser pago pela governadora Ana Júlia Carepa para ter o apoio do PMDB na campanha pela reeleição. Ou se a pretensão da Famep é parte do jogo de pressões e contra-pressões travado entre Jader Barbalho e o Palácio dos Despachos e que permeia a busca desesperada de Ana Júlia pelo apoio do ex-governador peemedebista, novamente o epicentro da sucessão estadual, tal qual ocorreu em 2006.
Na bolsa de especulações, a versão em alta, nos últimos dias, consagra que se trata de uma questão de calendário a recomposição da coligação do PT com o PMDB, responsável pela vitória de Ana Júlia Carepa em 2006, com a qual foi despachado para as páginas da história o ex-governador tucano Almir Gabriel, que pretendeu ser O Inesquecível. Essa especulação é referendada, inclusive, por setores do próprio PSDB, o que não é garantia de nada, porque, aparentemente, ainda sobrevive, entre os tucanos, a esperança de cair nos braços de Jader Barbalho, satanizado pela tucanagem como quinta-essência do mal até o naufrágio eleitoral de 2006. O mesmo Jader Barbalho que o PSDB hoje busca sofregamente, como rameira em fim de noite, em troca de qualquer michê.

DETRAN – Campos solidário com juíza punida

Protagonista de uma administração caótica, na qual a inépcia administrativa foi levada ao paroxismo, juntamente com sua corriola o atual diretor geral do Detran, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará, Alberto Campos (foto), ainda consegue se superar em matéria de lambanças. A mais recente presepada de Campos, que também é pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, ocorreu nesta última segunda-feira, 26, quando, valendo-se da intranet da autarquia, conclamou os servidores do Detran a subscrever um manifesto em defesa da juíza Clarice Maria de Andrade, a qual ele se refere como “minha amiga”.
Clarice Maria de Andrade foi aposentada compulsoriamente, por unanimidade, pelo CNJ, o Conselho Nacional de Justiça. O CNJ revisou a decisão do TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado, que, em um acintoso ato de corporativismo, havia decidido pelo arquivamento de sindicância contra a juíza. A magistrada, que na época era titular da 3ª Vara de Abaetetuba, permitiu a prisão de uma menor numa cela com homens na delegacia de polícia no município, em 2007. No período no qual permaneceu na cela masculina, em um total de 24 dias, a adolescente foi humilhada e estuprada sucessivamente, de acordo com as denúncias feitas.

DETRAN – Quando os iguais se reconhecem

Não surpreende a amizade de Alberto Campos com a juíza Clarice Maria de Andrade. Afinal, os iguais se reconhecem. Clarice Maria de Andrade é acusada não só por prender a menina de 15 anos, em um espaço divido com homens, mesmo conhecendo a situação do cárcere. A juíza foi ainda acusada de falsificar a data do pedido de transferência da garota. “São dois fatos gravíssimos que comprometem a permanência da juíza na magistratura”, declarou o ministro Gilmar Mendes, presidente do CNJ.
Mas em matéria de transgressões às leis a juíza Clarice Maria de Andrade não está só. Alberto Campos, diretor geral do Detran, que é também pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, foi denunciado ao Ministério Público por improbidade administrativa. À margem da lei, Campos anulou uma de duas multas por infração gravíssima de Maria Denise da Silveira, permitindo a esta obter a carteira nacional de habilitação. Maria Denise da Silveira é diretora Administrativa-Financeira do Detran, além de pastora da mesma Igreja do Evangelho Quadrangular. As lideranças da igreja, de parcos escrúpulos e compulsivamente fisiológicas foram contempladas com o Detran, em contrapartida ao apoio dos seus fiéis à reeleição da governadora petista Ana Júlia Carepa.

DETRAN – Campos defende juíza punida pelo CNJ

Reproduzo integralmente, logo abaixo, o conteúdo do e-mail de Alberto Campos, exortando os servidores do Detran a subscrever uma manifestação de solidariedade a Clarice Maria de Andrade, a juíza aposentada compulsoriamente pelo CNJ. A transcrição mantém o texto tal qual chegou ao blog e que maltrata o vernáculo.

--------- Mensagem Original --------
De: "Alberto Campos"
Para: "todos@detran.pa.gov.br"
Assunto: [Todos] manifesto em prol de uma amiga
Data: 26/04/10 16:11

Amigos(as) por favor assinem o manifesto em prol da minha amiga Drª Clarice Andrade no site da Associaão dos Magistrados:
www.amepa.com.br , muito obrigado e que Deus abençoe a todos voces. Do amigo Alberto Campos .

DETRAN – O agradecimento do pastor

Alberto Campos, posteriormente, agradeceu aos que aquiesceram aos seus apelos. E pediu que os servidore do Detran disseminassem as manifestações de solidariedade à juíza Clarice Maria de Andrade.

--------- Mensagem Original --------
De: "Alberto Campos"
Para: "todos@detran.pa.gov.br"
Assunto: [Todos] muito obrigado por assinarem o manifesto
Data: 26/04/10 16:11

Amigos(as), muito obrigado por assinarem o manifesto em prol de minha amiga Drª Clarice Andrade, agora peço um outro favor, passem a todos os seus amigos e contatos de E-MAIL para que multipliquemos este manifesto.
www.amepa.com

DETRAN – A indignação dos servidores

Expressiva parcela dos servidores do Detran reagiu com indignação diante da tentativa de Alberto Campos de utilizá-los em uma missão de caráter estritamente pessoal, como se fossem boys qualificados. “Não cabe a nós, servidores, participar desse tipo de coisa”, fulmina o autor da denúncia.
Para um respeitável contingente de servidores, a pretensão de Alberto Campos de administrar o Detran como se sua casa fosse, fica no estreito limite que separa a prepotência do deboche puro e simples.

DETRAN – Descaso em relação aos servidores

Para azar dos servidores do Detran, eles aparentemente não são contemplados com a consideração e o apreço que Alberto Campos devota à juíza Clarice Maria de Andrade, a quem se refere como “minha amiga” e em defesa da qual envolveu – indevidamente – até a própria autarquia.
Isso é o que se conclui da denúncia feita ao blog, de acordo com a qual os servidores do Detran deveriam receber seu pagamento nesta quarta-feira, 28, mas até agora neca de pitibiriba. O pior, relata uma fonte do blog, é que o diretor geral do Detran não se permite dar nenhum explicação sobre o porquê do atraso. E muito menos sobre quando os servidores da autarquia deverão receber seus salários. O que soa, para o conjunto dos servidores, como uma retaliação pelas greves recentemente ocorridas no Detran.

DETRAN – Joércio Barbalho desconhece diretor

Diretor de Unidades Regionalizadas do Detran, Joércio Barbalho não compareceu a uma reunião convocada por Alberto Campos para a manhã desta quarta-feira, 28, com os demais diretores da autarquia. Apesar de previsível, pelas próprias circunstâncias, sua ausência deixou indignado o atrapalhado diretor geral do Detran, pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, sua única credencial para o cargo ocupado.
Ex-deputado estadual pelo PMDB e irmão do ex-governador Jader Barbalho, a despeito de permanecer como diretor, Joércio é solenemente desconhecido e até hostilizado por Alberto Campos. Suas atribuições foram usurpadas e ele, hoje, é a própria rainha da Inglaterra – reina, mas não governa. Mas, pelo seu temperamento afável, é muito popular entre os servidores do Detran, de acordo com relatos feitos ao blog.

DETRAN – A nova idéia de jerico do diretor-pastor

A versão carece de confirmação, mas fontes do Detran revelam que estaria em curso uma nova marmota do diretor geral da autarquia, cuja idéia de jerico teria inclusive figurado na pauta da reunião desta quarta-feira, 28, com os demais diretores da autarquia.
Segundo essa versão, Alberto Campos estaria pretendendo contratar uma nova empresa para imprimir as carteiras nacionais de habilitação. Também de acordo com essa versão, a empresa seria de um parente ou contraparente de Campos, já denunciado por improbidade administrativa ao Ministério Público do Pará, por ter viabilizado, à margem da lei, a concessão da carteira nacional de habilitação para Maria Denise da Silveira, diretora Administrativa-Financeira do Detran. E, como Campos, pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular.

EVANGÉLICOS – A crítica do professor 1

A propósito das críticas aqui feitas aos pastores de má-fé da Igreja do Evangelho Quadrangular, que tomou de assalto o Detran e se vale da autarquia com finalidades claramente escusas, recebi um comentário subscrito por Sidney Ribeiro, que se apresenta como professor e evangélico. No seu comentário, feito em tom absolutamente respeitoso, diga-se, Sidney adverte sobre os perigos das generalizações, que a mim atribui quando refiro-me às igrejas e ao fiéis evangélicos. Ele assinala, a propósito, que “o que supostamente ocorre com algumas igrejas, não ocorre em linhas gerais, não é regra”.
“Respeito suas posições, sei inclusive que deve estar em momento de catarse pela censura, da qual discordo peremptoriamente, mas ao se referir de maneira depreciativa ao povo evangélico como muitas vezes tenho visto, contraria, não condiz com o título de um jornalista combativo e imparcial que tenho lhe aplicado, ao acessar todos os dias seu blog”, sublinha Sidney Ribeiro, cuja crítica reproduzo, na íntegra, na postagem subseqüente a esta.

EVANGÉLICOS – A crítica do professor 2

Segue, abaixo, a transcrição na íntegra do comentário de Sidney Ribeiro, no qual ele critica-me por supostamente estender, ao conjunto dos evangélicos, as objeções feitas a determinados segmentos destes.

“Nobre e respeitado jornalista Barata,

“As generalidades têm levado muitas pessoas ao erro.
“Ao se referir às igrejas e ao povo evangélico, não utilize de generalidades, pois, o que supostamente ocorre com algumas igrejas, não ocorre em linhas gerais, não é regra, com a grande e absoluta maioria das igrejas.
“Respeito suas posições, sei inclusive que deve estar em momento de catarse pelo fato de Censura, da qual discordo peremptoriamente, mas ao se referir de maneira depreciativa ao povo evangélico como muitas vezes tenho visto, contraria, não condiz com o título de um jornalista combativo e imparcial que tenho lhe aplicado, ao acessar todos os dias seu blog.
“Respeito suas posições, sei inclusive que deve estar em momento de catarse pelo fato de censura, da qual discordo peremptoriamente, mas ao se referir de maneira depreciativa ao povo evangélico como muitas vezes tenho visto, contraria, não condiz com o título de um jornalista combativo e imparcial que tenho lhe aplicado, ao acessar todos os dias seu blog.
“A palavra de Deus,diz que nos últimos dias, muitos dos seus servos apostatarão da fé, surgiriam falsos profetas e assim como na História da ‘mesa de Jesabel’, muitos profetas venderiam seus ministérios.
“Não estou, nem de longe, dizendo que isso está acontecendo com os irmãos da IEQ, mas a palavra de Deus nos garante que o supracitado irá ocorrer ou está ocorrendo, ou seja, alguns, agirão desta forma, mas isso não pode ser generalizado, não pode tocar nos demais, pois há muitas pessoas que procuram fazer a vontade de Deus, sem se desviar deste caminho, que é o único caminho que leva à Salvação, segundo diz a minha Bíblia e que eu creio plenamente.
“Não se pode generalizar a milhões de pessoas que adotaram esta igreja como local de adoração e prática de sua religiosidade e pelo erro (se este está ocorrendo) de alguns poucos, serem hostilizados.
“Respeitosamente,
“SIDNEY RIBEIRO
“Evangélico - Professor
“E-mail: sidneymarajo@hotmail.com

EVANGÉLICOS – A minha resposta

Despido de qualquer laivo de arrogância diante da crítica feita, concedo a Sidney Ribeiro o benefício da dúvida. Mas, revendo minhas manifestações a respeito, não consigo identificar as generalizações que a mim são atribuídas pelo professor, que é também evangélico, conforme ele próprio faz questão de se identificar. Tenho sido contundente, sim, mas nas denúncias sobre a manipulação da fé por pastores inescrupulosos, que utilizam as massas de fiéis, frequentemente incultos, como moeda de troca para usufruir, sem nenhum pudor, das benesses do poder. E tenho citado, sim, como exemplos dessa execrável exploração da fé, dessa ignomínia, pastores das igrejas do Evangelho Quadrangular e Universal do Reino de Deus. O que sempre fiz sustentado em fatos, não em ilações.
No plano estritamente pessoal, que acaba por reverberar na minha postura profissional, embora formalmente católico, diria que hoje fico entre o agnóstico e o ateu. Tenho a idéia de Deus como produto do medo ancestral do homem, mas estou longe de desdenhar da religiosidade de quem quer que seja. Muito pelo contrário. Em casa, mesmo, convivo tranquilamente com as diferenças. Minha mulher, a qual dedico um amor com início mas sem fim, é espírita. E tenho um grande amigo, que é também primo, a caminho da condição de diácono, ao qual devoto profunda admiração e respeito, por ser um paradigma de ser humano da melhor qualidade, incapaz de um gesto abjeto.
Intolerante eu sou, é verdade, com os estelionatários da fé, com aqueles que usam o nome de Deus para escamotear propósitos escusos e parecem orar para obter, antecipadamente, a pretensa absolvição pelos atos e omissões indignas que estão prestes a cometer, no dia seguinte ou no minuto que sucede suas preces. O que eu creio que não seja o caso de Sidney Ribeiro, mas que certamente é dos pastores das igrejas do Evangelho Quadrangular e Universal do Reino de Deus que, no Pará, submergiram na promiscuidade entre a fé e o poder, da forma mais vil, mais torpe, mais repulsiva já vista.
Agora, o respeito que de mim possa merecer, em princípio, Sidney Ribeiro e os evangélicos em geral, obviamente não estendo ao anônimo que, exibindo uma soberba caricata, se concede o status de porta-voz de Deus, ao trombetear que “ai daqueles que tocam nos escolhidos de Deus”. A este salafrário pediria, apenas, que remeta-me a procuração de Deus ungindo como seus prepostos gente do jaez de Alberto Campos, Maria Denise da Silveira e Divino dos Santos. Procuração, naturalmente, reconhecida em cartório.

terça-feira, 27 de abril de 2010

BANCÁRIOS – Petralhas baixam o AI-5 bancário

Possivelmente pela incapacidade de fazer algo minimamente útil em benefício do Pará e provavelmente estimulados pela tentação totalitária que é um dos vícios de origem do PT, os petralhas do desgoverno de Ana Júlia Carepa decidiram instituir uma espécie de AI-5 bancário no Banpará, o Banco do Estado do Pará. Em um patético arreganho autoritário, a Sudep, a Superintendência do Setor de Pessoal, baixou uma portaria digna dos tempos sombrios da ditadura militar.
Pela portaria, os bancários do Banpará estão proibidos, dentre outras coisas, de fazer política e vender rifa dentro banco, assim como de acessar a terceiros para resolver pendências internas ao banco. A lambança mereceu, obviamente, um vigoroso repúdio da AFEBEPA, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará, em manifestação veiculada no blog da entidade, cujo endereço eletrônico é http://afbepacoragem.blogspot.com/ . “A AFBEPA, quando publica aqui no blog suas posições e se expõe claramente, como agora, está optando pela primeira forma de fazer política: limpa, aberta e transparente. Mas, o que está por trás dessa portaria da Sudep? O que existe nas entrelinhas que não foi dito claramente?”, questiona a entidade.

BANCÁRIOS – Intolerância recorrente

Esta não é a primeira manifestação de intolerância da Sudep. Convém recordar que recentemente, mais especificamente no dia 8 deste mês, por volta das 9 horas da manhã, a superintendente do Setor de Pessoal, Rosângela Brandão, em tom claramente hostil, anunciou pessoalmente a Kátia Furtada que a liberação desta, para exercer a presidência da AFBEPA, seria suspensa e ela teria que se reapresentar no Banpará.
O anúncio da suspensão da liberação de Kátia soou a uma retaliação, diante da sua candidatura a presidente do Sindicato dos Bancários. Diante de um vigoroso protesto da AFBEPA, mas também pela repercussão negativa do episódio, a direção do Banpará voltou atrás e a suspensão da liberação não foi consumada, tisnando a autoridade de Rosângela Brandão.

CENSURA – Basta!!!

DESGOVERNO – O chiste lamentavelmente atual

“Cada um dá o que tem, e o governo do nosso Estado não tem senão merda para dar”.

Este chiste, que entrou para a história do Pará, é de autoria do polêmico e mordaz Paulo Maranhão, o jornalista que foi dono da extinta Folha do Norte, na sua época, proporcionalmente, o jornal de maior tiragem do Brasil. Um dos mais brilhantes jornalistas da sua geração, o destemido Paulo Maranhão protagonizou uma oposição implacável a Magalhães Barata, ex-interventor e governador do Pará, um caudilho cujas administrações se notabilizaram pelo viéis populista e pela truculência com a qual tratava os oposicionista.

DESGOVERNO – A origem do chiste histórico

O chiste, ferino e antológico do jornalista Paulo Maranhão, o brilhante e destemido proprietário do jornal Folha do Norte, foi disparado diante do banho de fezes humanas que os áulicos do seu arquiinimigo Magalhães Barata impuseram-lhe covardemente, no dia do seu aniversário.
A tirada permanece atual, lamentavelmente atual, diante do desgoverno protagonizado por Ana Júlia Carepa e seu magote de petralhas. Protagonista de uma administração absurdamente caótica, Donana parece irreversivelmente condenada a passar para a posteridade não só como a primeira governadora eleita do Pará, mas também, e sobretudo, por protagonizar o mais desastroso governo da história do Estado.

PETRALHAS – A festa de arromba dos mensaleiros

A paródia da Festa de Arromba, que

canta jocosamente as estripulias

dos envolvidos no mensalão,

no Programa do Jô, na TV Globo.

BANCÁRIOS – Virulência que sugere desespero

Com uma virulência e uma desfaçatez que sugerem desespero, a situação do Sindicato dos Bancários, representada pela chapa 1, aparentemente decidiu mandar os escrúpulos às favas e assumir sua verdadeira face, na mais absoluta contramão dos princípios éticos que, para consumo externo, afirma cultivar. A concluir de uma série de comentários anônimos feitos neste blog, em lugar do discurso propositivo os petralhas do Sindicato dos Bancários enveredaram para o achincalhe, próprio de quem não quer debater, mas ofender, desqualificar, tratando com leviandade a honra alheia.
Na estratégia típica dos malfeitores, o baixo nível incorporado pela situação soa a uma tentativa de intimidar a chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição, e os eleitores desta. O descalabro é tanto e tamanho que fui compelido a recusar alguns comentários, nos quais a situação investia, furiosa e irresponsavelmente, contra a honra pessoal da candidata a presidente pela chapa 2, Kátia Furtado (foto), sem citar um único fato, ou mais tímido indício, capazes de sustentar as diatribes desfechadas.

BANCÁRIOS – Meios permitem entrever os fins

O baixo nível incorporado pela chapa 1 fica claramente configurado nos comentários anônimos tentando desqualificar Kátia Furtado, a candidata a presidente e seus companheiros de chapa 2, da oposição. A motivação torpe das ignomínias em série permitem concluir que os petralhas acreditam, por conveniência ou estultícia, que os fins justificam os meios. Naturalmente se esquecem, ou simplesmente fingem desconhecer, que os meios fatalmente definem os fins, o que, no caso, descortina um cenário terrivelmente sombrio para a categoria, se das urnas emergir um resultado favorável à situação.
Mais, muito mais que a Kátia Furtado e aos demais integrantes da chapa 2, de oposição, as diatribes disparadas pela situação desrespeitam principalmente o conjunto do eleitorado bancário, privado de um debate democrático e, por extensão, esclarecedor. Um debate capaz de cotejar as propostas defendidas pelas chapas 1 e 2, para assim garantir o voto consciente, balizado pelas justas aspirações dos bancários e bancárias.

BANCÁRIOS – Fatos são sagrados

Ao longo do atual processo eleitoral do Sindicato dos Bancários levei a minha paciência ao limite da resignação, como costumo fazer nas coberturas de disputas polarizadas. A tentativa de desqualificar o blog, a partir da cobrança de isenção, é algo absolutamente recorrente, em disputas análogas a que é travada entre os bancários.
Sobre a isenção que me é cobrada, devo repetir, mais uma vez, que não a persigo, até porque nela não creio, por entender que, seja como for, acabamos por traduzir – com diferença de grau, mas não de nível – pelo menos parte dos nossos mapas de crenças pessoais. Agora, volto a repetir o que já escrevi em circunstâncias semelhantes. Ou seja, persigo, sim, mas a independência, razão pela qual sou malsinado por alguns, na esteira deste blog, por recusar-me a atrelá-lo ao pacto do silêncio tão a gosto dos eventuais inquilinos do poder e seus xerimbabos.

BANCÁRIOS – Um blog plural

Orgulho-me de não brigar com fatos, na perspectiva de que estes são sagrados, embora as interpretações sejam livres. Tanto quanto me orgulho de preservar o caráter plural deste blog, na premissa de que a liberdade é, sobretudo e fundamentalmente, a liberdade de quem discorda de nós. Se disso não se valeu a chapa da situação, foi porque não quis. E tanto é assim que quando Maria Jesus Demétrio Gaia, diretora de Comunicação Social do Sindicato dos Bancários, cobrou o direito de resposta, foi prontamente contemplada.
As coberturas inodoras deixo para a grande imprensa, refém de conveniências políticas e/ou comerciais. Até porque não há como ficar indiferente diante dos vícios de origem que ameaçam a lisura da atual eleição do Sindicato dos Bancários, cuja diretoria, que apóia publicamente a chapa 1, da situação, atropelou o decoro ao descartar a elaboração de um regimento eleitoral. E sepultou um mínimo de isenção, ao deixar a CUT, a Central Única dos Trabalhadores, o braço sindical do PT, tomar de assalto a comissão apuradora, apesar da entidade também apoiar abertamente a chapa 1, da situação.
Reagir diante da iniquidade é uma questão de dignidade, não de resultados. Questões de princípios se sobrepõem a qualquer circunstância. Por isso as críticas a forma pela qual a diretoria do Sindicato dos Bancários encaminhou o atual processo eleitoral, atropelando as mais básicas noções de equidade.

DETRAN – Contribuinte banca mordomias do pastor

Acompanhada de fotos, que publico na postagem subseqüente a esta, o blog recebeu uma denúncia ilustrativa do desapreço pela austeridade revelado por Alberto Campos (foto), o atual diretor geral do Detran, o Departamento de Trânsito do Estado do Pará, que é também pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular. De acordo com a denúncia, o Detran alugou um carro, de placa JVX 2591, destinado ao chefe de gabinete do diretor geral, um certo Marcos Melo, que também seria pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, cujos pastores e obreiros, e até contraparentes deles, tomaram de assalto a autarquia. Em contrapartida, os prestidigitadores da fé comprometeram-se a apoiar a reeleição da governadora petista Ana Júlia Carepa, protagonista de um dos mais caóticos governos da história do Pará.
“O chefe de gabinete utiliza o carro alugado pelo Detran, com dinheiro público e para ser utilizado em horário de expediente, como se dele fosse”, relata a fonte da denúncia, obviamente abrigada no off, para ficar a salvo de retaliações. E acrescenta que as fotos ilustrando a denúncia foram feitas no início da tarde da quarta-feira, 21, feriado em homenagem a Tiradentes, quando o veículo encontrava-se estacionado em frente ao templo da Igreja do Evangelho Quadrangular localizado no conjunto Catalina. A administração desse templo caberia, conforme a denúncia, a Marcos Melo. A desfaçatez é tanta e tamanha, como observa a fonte da denúncia, que o carro utilizado por Melo, bancado pelo contribuinte, ostenta bandeiras que identificam a Igreja do Evangelho Quadrangular.

DETRAN – As fotos que ilustram a denúncia



Flagrantes do carro alugado pelo Detran, que é
monopolizado por Marcos Melo, chefe de gabinete
do diretor geral, Alberto Campos. O carro exibe
bandeiras da Igreja do Evangelho Quadrangular
e é utilizado em tempo integral, inclusive fora
do horário de expediente.

DETRAN – A indústria da fé

A Igreja do Evangelho Quadrangular é uma daquelas igrejas que, acobertada pela licenciosidade da lei, se constituem em uma autêntica indústria da fé, pavimentando a prosperidade de seus pastores e obreiros, que uma freqüentadora assídua do blog, Lisa, definiu, ironicamente, como “empresários celetiais”. Em uma matéria sobre a indústria da fé, jornalistas da Folha de S. Paulo revelaram as mamatas à disposição daqueles que se valem da fé para pavimentar a prosperidade pessoal.
Os jornalistas da Folha de S. Paulo relatam que, por apenas de R$ 418,42 em taxas e emolumentos e em cinco dias úteis (não consecutivos), pode-se fundar uma igreja, do tipo da Igreja do Evangelho Quadrangular. “É tudo muito simples”, explicam os jornalistas. “Não existem requisitos teológicos doutrinários para criar um culto religioso. Tampouco se exige número mínimo de fiéis”, acrescentam.

DETRAN – Os benefícios da exploração da fé

Os autores da reportagem contam que, registrada a igreja, com o CNPJ, o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, abre-se conta bancária e pode-se fazer aplicações financeiras isentas de IR, Imposto de Renda, e IOF, Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros. Ao mesmo tempo, amparados pelo artigo 150 da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a todos os impostos que incidam sobre o patrimônio, a renda ou os serviços relacionados com suas finalidades essenciais, as quais são definidas pelos próprios criadores. Ou seja, os tempos são isentos de um vasto leque de tributos, tais como IPVA, IPTU, ISS e ITR, dentre outros.
Mas os privilégios em cascata não ficam por aí. “Há também vantagens extratributárias. Os templos são livres para se organizarem como bem entenderem, o que inclui escolher seus sacerdotes”, relatam os jornalistas. Uma vez ungidos, os sacerdotes adquirem privilégios como a isenção do serviço militar e direito a prisão especial.

DETRAN – Picaretagem institucionalizada

A matéria da Folha de S. Paulo esclarece o porquê de determinadas igrejas, como a do Evangelho Quadrangular e Universal do Reino de Deus, se constituirem, em verdade, em valhacoutos da má-fé, cujos pastores, a pretexto de cultuar Deus, em realidade correm atrás, ávidos, de benesses terrenas. E, assim, pavimentam o tortuoso caminho que conduz à prosperidade construída à margem da ética.
Entende-se assim, ainda, o porquê do jaez dos pastores, cuja postura é frequentemente pontuada por ações e omissões indignas. Sem o menor resquício de pudor ético.

DETRAN – Bengtson, a cara da igreja

É revelador da natureza da Igreja do Evangelho Quadrangular a vida pregressa do ex-deputado federal Josué Bengtson (PTB/PA). Pastor-presidente da igreja no Pará, o ex-parlamentar petebista foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público Federal de Mato Grosso, por envolvimento na máfia dos sanguessugas. Bengtson foi enquadrado nos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de colocar emendas no Orçamento-Geral da União para a compra de ambulâncias a preços superfaturadas, em esquema criminoso liderado pela empresa Planan.
De resto, o próprio partido ao qual pertence Josué Bengtson não permite entrever maiores resquícios de austeridade. O PTB, recorde-se, tem como presidente nacional um corrupto confesso, o ex-deputado federal Roberto Jeferson (PTB/RJ), que revelou publicamente o escândalo do mensalão, do qual foi beneficiário assumido. O mensalão vem a ser o propinoduto que irrigava, com verbas públicas, os bolsos dos parlamentares que votavam a favor das propostas do Palácio do Planalto, no primeiro mandato do presidente Lula, em um esquema comandado por Zé Dirceu, ex-deputado federal (PT/SP) e ex-ministro-chefe da Casa Civil. Dirceu, como Jeferson, foi cassado por quebra de decoro parlamentar.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

CENSURA - Basta!!!

ELEIÇÕES - O pavão iletrado

DESGOVERNO – Insatisfação nos porões da PM

A concluir da denúncia feita ao blog, em off, fervilham os porões da Polícia Militar, diante da nomeação do tenente-coronel Márcio Fernando Santos de Barros para o comando da Inteligência da corporação. Segundo o relato, em tese não faltam méritos a Barros, que realmente exibiria um respeitável currículo, mas concentrado sobretudo na área de segurança privada, a qual o tenente-coronel teria se dedicado nos últimos anos, em detrimento de suas atribuições na PM.
A nomeação de Barros como chefe da Inteligência da PM, teria derivado de uma costura política, envolvendo os petralhas que pontificam no governo Ana Júlia Carepa. O temor é de que, em função dos laços históricos do tenente-coronel com a segurança privada, o setor de Inteligência da PM acabe por privilegiar os interesses privados e negligenciar o bem-estar público.

DESGOVERNO – Promiscuidade algo suspeita

A denúncia feita ao blog, sobre a trajetória profissional do tenente-coronel Márcio Fernando Santos de Barros sugere uma suspeita promiscuidade entre o público e o privado. Segundo também a denúncia, em 2006, quando ainda major, o tenente-coronel Fernando Márcio Fernando Santos de Barros teria sido diretor de Operações da empresa Fiel Vigilância e Transporte de Valores Ltda. Também em 2006, Barros teria desempenhado as funções de coordenador do Curso de Gestão de Segurança Corporativa promovido pela FAZ, a Faculdade de Tecnologia da Amazônia, conforme se verifica se verifica acessando o endereço eletrônico http://www.universia.com.br/noticia/materia_clipping.jsp?not=2839 , que corresponde a uma clipagem de notícia publicada no jornal O Liberal, de Belém, datada de 10 de janeiro de 2006.
Desde 2007, até hoje, Barros seria o gerente de Segurança do Hangar, Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, função que ainda exerceria, cumulativamente, a de chefe de Inteligência da Policia Militar. A denúncia revela que Barros também integra o corpo de instrutores da empresa Max Force, que atua no mercado de formação, atualização e especialização de vigilantes. O seu nome figura como instrutor da empresa no site da Max Force, mais exatamente na página cujo endereço eletrônico de acesso é http://www.cursosmaxforce.com.br/equipe.html .
A denúncia menciona ainda, mas sem provas documentais e/ou testemunhais, que na PM o nome do tenente-coronel seria associado a um rumoroso episódio de supostos maus-tratos a alunos de instrução de operações especiais.

LULA – A reflexão da internauta

A propósito da controvérsia em torno do perfil do presidente Lula, vale a pena refletir sobre a manifestação da internauta que se identifica como Lúcia, que em seguida transcrevo, na íntegra.

“Tem gente que só enxerga o que quer ver. Lula foi muito pobre? Foi, como centenas de milhares de brasileiros, ou mesmo milhões. Lula teve oportunidade de estudar? Quando criança, não; mas e depois? Por que não quis superar suas limitações? Por que,enquanto se preparava nas bases sua candidatura ,ele não aproveitou para de fato estudar? Lula foi doutrinado e não ensinado, e aí é emerge uma grande diferença. Ele fica feito papagaio de pirata, só repete , repete e repete. Condiçoes de estudar teve, gente, peraí!
“Marina Silva, por exemplo, aprendeu a ler com 16 anos e não ficou só nisso, Lula apegou-se a essa desculpa de não ter tido oportunidade de estudar para ir levando com a barriga. Podia sim, teve como estudar, sim! E aquele parlamentar, o Vicentinho, que foi sindicalista como Lula e formou-se em direito, paralelamente ao exercício do mandato de deputado? Lula poderia ter sido mais do que foi! Sim, porque ultimamente ele danou-se a filosofar em cima do que não entende.
“E essa conversa de elite tá ultrapassada. É um discurso ultrapassado, típico de quem não consegue situar-se no contexto atual e ficou perdido lá pelos meados da década de 70. Lula não trabalhou mais e não estudou mais porque não quis. Rico nenhum tem nada a ver com a escolha que ele fez. Preconceito, meus caros, sofrem as crianças que não têm sequer carteira para sentar numa sala de aula, ônibus escolar para ir à escola, merenda escassa, professores desmotivados. Esses então... Professor sofre preconceito e ultimamente tem sido vítima de violência. Se Lula tivesse pego esse dinheiro que é gasto com bolsa família e tivesse investido numa ótima escola em cada município, oito anos depois a historia do Brasil seria distinta e Lula não seria motivo de piada.”

PETRALHAS – O desvario eleitoral de Lula 1

Um profissional de competência e experiência reconhecidas, o contador Liberato Barroso volta à cena, em comentário postado no blog, no qual manifesta sua indignação diante do projeto de lei, enviado pelo presidente Lula ao Congresso, liberando recursos para municípios com menos de 50 mil habitantes que estejam com pendências no Cauc, o Cadastro Único de Convênio, do governo federal. A proposta representa a institucionalização da transgressão da Lei de Responsabilidade Fiscal, que permite entrever o desvario eleitoral petista e justifica o ácido desabafo de Barroso. “Isso se torna uma agressão àqueles que investiram recursos públicos para regularizar a situação de seus municípios e agora tem a certeza de que ser honesto e obediente às leis, não vale a pena”, sublinha o contador.
O Cauc foi criado no governo Fernando Henrique Cardoso, em 4 de maio de 2001, e seu objetivo está definido em uma página da STN, a Secretaria do Tesouro Nacional, que pode ser acessado pelo endereço https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/cauc/index_regularidade.asp . O Cauc consiste num subsistema desenvolvido dentro do SIAF, o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, disponibilizado em rede a todas as unidades do Governo Federal e, na internet, no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional. Seu objetivo é exclusivamente simplificar a verificação, pelo gestor público do órgão ou entidade concedente, do atendimento, pelos convenentes e entes federativos beneficiários de transferência voluntária de recursos da União, das exigências estabelecidas pela Constituição Federal, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, pela LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e legislação aplicável. “O Cauc é uma valiosa ferramenta de gestão, na medida em que imprime à ação governamental maior transparência, melhor eficiência e maior agilidade, reduzindo o trabalho burocrático de conferência documental”, resume o capítulo sobre o Cadastro Único de Convênio no site do Tesouro Nacional.

PETRALHAS – O desvario eleitoral de Lula 2

Pela sua importância, transcrevo abaixo, na íntegra, a manifestação indignada de Liberato Barroso, sobre o desvario eleitoral lulista.

“Lí com inexprimível indignação em O Liberal de ontem (domingo, 25 de de abril), que o nosso encachaçado presidente encaminhou um projeto de Lei ao Congresso, liberando recursos para municípios com menos de 50.000 habitantes que possuem pendências no Cauc do governo federal. Na prática, só no Pará, 52 municípios serão "beneficiados". Está demonstrada claramente a cara eleitoreira da manobra, além de jogar no lixo, uma das mais corretas disposições legais já editadas: a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não podemos nos calar diante de tal covardia, pois estes municípios receberam uma herança maldita de seus antecessores de 2008 e, se até hoje não regularizam a situação pelos meios legais e corretos, é por inépcia de seus dirigentes e assessores, agora beneficiados com essa transgressão proposta pelo planalto, mascarada de legalidade. Isso se torna uma agressão àqueles que investiram recursos públicos para regularizar a situação de seus municípios e agora tem a certeza de que ser honesto e obediente às leis, não vale a pena.
“DENUNCIEM!!!”

BANCÁRIOS – As falácias da situação

Um comentário supostamente anônimo, mas com as claras digitais dos petralhas e pontuado por um cinismo capaz de corar anêmico, tenta justificar as recorrentes estripulias da comissão eleitoral do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, que sugerem propósitos nada edificantes. Depois de descartar a elaboração de um regimento eleitoral e designar uma comissão apuradora toda ela integrada por militantes da CUT, a Central Única dos Trabalhadores - que apóia publicamente a chapa 1, da situação -, a comissão eleitoral tenta, em vão, justificar o injustificável.
Alegar que os estatutos do sindicato disciplinam detalhadamente o processo eleitoral, o que dispensaria a constituição de um regimento eleitoral, soa a escárnio. Os estatutos habitualmente disciplinam generalidades, mas ainda que inusitadamente possam descer a detalhes, não dispensam um regimento eleitoral, este sim capaz de preservar a lisura do pleito e evitar casuísmos. Tal qual o que se verifica na atual eleição do Sindicato dos Bancários, na qual a comissão apuradora é toda ela monopolizada por declarados eleitores da chapa 1, da situação. Trata-se de uma aberração que compromete aquele mínimo de isenção, só possível de preservar com o pluralismo indispensável a uma instância a qual cabe dirimir controvérsias previsíveis, diante de propostas e idiossincrasias conflitantes.
Se a chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição, for vitoriosa, menos mal. Mas se das urnas emergir vitoriosa a chapa 2, da situação, esta assumirá o comando do sindicato politicamente debilitada, porque com sua credibilidade esfarinhada, ao ser beneficiária de métodos escusos, dignos dos cúmplices retroativos da ditadura militar. E com a credibilidade esfarinhada, a nova diretoria estará incoercivelmente condenada a ser refém dos banqueiros e dos inquilinos do poder. Sem forças para viabilizar as justas reivindicações da categoria.

LOJAS MARISA – Flagrante de trabalho escravo

Perdura o silencia, na grande imprensa, sobre os desdobramentos do flagrante de exploração do trabalho escravo pelas lojas Marisa, uma das maiores redes varejistas do país, feito pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo responsabiliza a Marisa em 43 autos de infração, com passivos da ordem de R$ 633,6 mil - dos quais R$ 394 mil se referem à sonegação do FGTS, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Os auditores exigem também que a empresa faça o registro dos envolvidos, promova a rescisão indireta e pague os direitos correspondentes
A denúncia foi confirmada em uma operação fiscal realizada a 18 de fevereiro deste ano, que inspecionou todas as instalações de uma pequena oficina de costura registrada como Indústria de Comércio e Roupas CSV Ltda., em nome do boliviano Valboa Febrero Gusmán. No sobrado da Igreja Boas Novas de Alegria, localizado na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte da capital paulista, a fiscalização encontrou 16 pessoas de nacionalidade boliviana (uma delas com menos de 18 anos) e um jovem peruano trabalhando em condições análogas à escravidão na fabricação de peças de vestuário feminino para a Marisa, que se apresenta como a maior rede de lojas femininas do país. De acordo com o site da empresa, são "mais de 220 lojas espalhadas por todas as regiões do país"; "mais de 90 milhões de peças vendidas" e "mais de 44 milhões de clientes" frequentam as unidades da rede por ano.

LOJAS MARISA – Evidências comprometedoras

A fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo constatou que nenhum dos que operavam máquinas de costura tinha Carteira de Trabalho e Previdência Social assinada. Todos manejavam peças de um lote da Marisa. A etiquetagem com a marca era feita no local.
Foram apreendidos cadernos com anotações que remetem diretamente a cobranças ilegais de passagens da Bolívia para o Brasil, a "taxas" não permitidas de despesas designadas com termos como "fronteira" e "documentos" - o que, segundo a fiscalização, consiste em "fortes indícios de tráfico de pessoas" -, ao endividamento por meio de vales e a descontos indevidos nos salários. Há registros de "salários" de R$ 202 e de R$ 247, menos da metade do salário mínimo (R$ 510) e menos de um terço do piso da categoria

domingo, 25 de abril de 2010

CENSURA - Basta!!!

LULA – Outra definição mais que perfeita

Para quem despreza definições de autoria ignorada, aqui vai a leitura sobre o presidente Lula do jornalista Paulo Francis (1930-1997), um dos mais respeitados intelectuais da sua geração e um nome sem o qual não se pode escrever a história da imprensa brasileira e da dramaturgia nacional:

"Lula é o retrato da educação no Brasil."

ELEIÇÕES – A “doutora” Dilma

BANCÁRIOS – Situação manda escrúpulos às favas

Para assegurar a lisura da eleição do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, a chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição e pela qual é candidata a presidente Kátia Furtado (foto), solicitou que Ministério Público do Trabalho acompanhe o processo eleitoral e os trabalhos de apuração dos votos. A chapa 2 também reivindica estar representada na comissão que deverá apurar os votos.
A informação é da própria chapa 2, ao denunciar que a mesa apuradora, indicada pela comissão eleitoral, é toda ela constituída por integrantes da CUT, a Central Única dos Trabalhadores, que apóia publicamente a chapa 1, da qual é avalista política a atual diretoria do Sindicato dos Bancários. Acusada de partidarizar a entidade, a atual diretoria do Sindicato dos Bancários é identificada com a DS, a Democracia Socialista, facção do PT da qual faz parte a governadora Ana Júlia Carea, do Pará, e que por isso comanda a máquina administrativa estadual.

BANCÁRIOS – Quem é quem na disputa

A eleição da nova diretoria do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá é marcada pela polarização entre as chapas 1, da situação, e 2, da oposição. Identificada com a DS da governadora Ana Júlia Carepa, a chapa 1 tem como candidata a presidente Rosalina Socorro Ferreira Amorim (foto), do Banco do Brasil. Pela chapa 2 a candidata a presidente é Kátia Furtado, do Banpará, o Banco do Estado do Pará, presidente da AFBEPA, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Para. A chapa 1 tem como endereço eletrônico http://chapa1dosbancarios.org/index.php .O endereço eletrônico da chapa 2 é http://sindicatolivreedosbancarios.blogspot.com/ .
Rosalina Socorro Ferreira Amorim, a candidata a presidente pela chapa 2, tem como vice Sérgio Trindade, do Basa, o Banco da Amazônia. Rosalina Socorro Ferreira Amorim é suplente de diretoria na atual gestão do sindicato e também é membro da Contraf/CUT, a Confederação dos Trabalhadores no Ramo Financeiro da CUT, com sede em São Paulo. Sérgio Trindade é o atual presidente da AEBA, a Associação dos Empregados do Basa, e diretor da Fetec/cn, Federação dos Trabalhadores Economiários Centro Norte da Contraf/CUT, com sede em Mato Grosso.
Pela chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição, a candidata a presidente é Kátia Furtado, do Banpará, cujo vice é Silvio Kanner, do Basa. Como secretário geral figura João Mota, do Banco do Brasil.

BANCÁRIOS – Decisões que despertam suspeitas

Sob o controle da atual diretoria do Sindicato dos Bancários, identificada com a DS da governadora Ana Júlia Carepa, a comissão eleitoral, que indicou os integrantes da comissão apuradora – todos da CUT, que apóia a chapa 1 -, ficou sob suspeita na esteira de uma série de decisões polêmicas. Decisões que colocam em xeque aquele mínimo de isenção que se exige de uma comissão eleitoral.
Primeiramente, a comissão eleitoral rejeitou a elaboração de um regimento eleitoral, condição sine qua non para garantir a lisura da disputa, livrando-a de todo e qualquer casuísmo para beneficiar a situação. Depois, descartou a proposta de transformar automaticamente as juntas escrutinadoras em apuradoras, como alternativa para varrer a possibilidade de fraudes nas urnas que percorrem longas distâncias até Belém, onde fica a sede do sindicato.

BANCÁRIOS – A denúncia da chapa 2

Tal como foi feita, a indicação dos integrantes da comissão apuradora, pela comissão eleitoral, mereceu um vigoroso repúdio da chapa 2, de oposição, veiculado no blog da AFBEPA, a Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará (http://afbepacoragem.blogspot.com/ ).
Transcrevo, em seguida, o repúdio da chapa 2.

É PRECISO GARANTIR A VONTADE DA CATEGORIA, MAS A MESA APURADORA INDICADA, PELA COMISSÃO ELEITORAL, É TOTALMENTE DA CUT.

“A atual direção do Sindicato, representada na chapa contrária, tem todo o controle do processo eleitoral: eles indicaram a Comissão Eleitoral, que foi aprovada em uma assembléia na qual só participaram os delegados sindicais ligados a eles, e, agora, essa Comissão Eleitoral indicou a mesa apuradora dos votos, que é completamente formada por membros da CUT. O problema é que verificamos que o material de campanha da chapa contrária traz também a logomarca da CUT, e no site deles está claro o apoio da Contraf/CUT. Será que a CUT possui a isenção necessária para ser imparcial na apuração, uma vez que já declarou, através de sua confederação dos trabalhadores no ramo financeiro, o aberto apoio à outra chapa?
“Por isso estamos solicitando que o Ministério Público do Trabalho acompanhe o processo eleitoral e os trabalhos de apuração dos votos. Também estamos solicitando que a Chapa 2 possa estar representada na mesa que conta os votos, da mesma forma que está representada na própria Comissão Eleitoral.
“O mais importante para nós da Chapa 2 é garantir a lisura do processo para que a vontade dos bancários e bancárias, expressa no voto, seja respeitada. Por isso, pedimos que cada colega observe, fiscalize em seus locais de trabalho, mantenha o clima de serenidade e ajude a eleição para que tudo ocorra bem. Nós queremos que os dias da eleição sejam dias de alegria e equilíbrio, de festa da democracia na categoria bancária e temos que conter ânimos exaltados e prováveis desvios dos que já sentiram a virada a favor da mudança.
“Estaremos fiscalizando o processo e buscando garantir, de todas as formas legais e corretas, que a decisão soberana da categoria seja respeitada.
“Muito obrigado, muito obrigada. Bom voto a todos e todas. Sigamos adiante, acreditando, tendo esperança, lutando, conquistando, avançando. A decisão é sua. Te pedimos, vote CHAPA 2, SINDICATO LIVRE É DOS BANCÁRIOS.

CADA BANCÁRIO E BANCÁRIA, FISCALIZE E GARANTA SEU VOTO E A DEMOCRACIA!

TCE – Repúdio diante da ação entre amigos

“A que ponto chegou a imoralidade neste Estado. Ninguém leva em consideração as normas da Constituição para a escolha dos conselheiros de todos os Tribunais de Contas. Somente as vaidades pessoais e os interesses inconfessáveis é que deve prevalecer!”
O desabafo é de um internauta, em comentário anônimo, no qual manifesta seu repúdio diante do suposto arranjo destinado a viabilizar a indicação para conselheiro do TCE, o Tribunal de Contas do Estado, do deputado Júnior Hage (foto), líder do PR na Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará. Segundo a versão corrente, o arranjo incluiria a renúncia da mãe do parlamentar, a ex-deputada Rosa Hage, hoje conselheira-presidente do TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará. Com isso, seria aberta uma vaga de conselheiro no TCM, como contrapartida pela escolha de Júnior Hage para o TCE.
Com 36 anos, Júnior Hage é um parlamentar de atuação opaca, que exibe um perfil inocultavelmente fisiológico. Sua vantagem reside, ironicamente, na postura servil diante dos poderosos de plantão.

TCE – Três deputados postulam a vaga

A vaga destinada à Alepa é postulada por mais dois parlamentares, além de Júnior Hage. Pretendem também a vaga os deputados Luis Cunha (foto), líder do PDT, com o suposto apoio da governadora Ana Júlia Carepa, e André Dias, do PSDB, vítima de um câncer aparentemente sob controle, mas que, pela gravidade que a doença fatalmente evoca, pode turbinar a pretensão do deputado tucano.
Para o autor do comentário anônimo, ofende a dignidade do TCE a indicação da vaga aberta no TCE ser tratada como uma ação entre amigos. Particularmente em relação a Júnior Hage. “Fica a impressão de que pretendem inaugurar uma vitaliciedade da família Hage nas cortes de contas!”, pondera o autor da crítica.
Quando postulou uma vaga no TCM, na expectativa de obter o apoio do Palácio dos Despachos, Luis Cunha acabou frustrado, ao ser derrotado pelo então deputado César Colares, do PSDB. Agora, postula a vaga de conselheiro do TCE, dessa vez com o apoio formal da governadora Ana Júlia Carepa, o que não é exatamente garantia de nada, a concluir dos precedentes.

TCE – Pretensão de Hage é questionada

O internauta questiona ainda a qualificação de Júnior Hage, diante das exigências constitucionais, para o cargo de conselheiro do TCE. Dentre essas exigência, assinala o comentário, se incluem experiência em administração pública, conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros, além da necessidade do nome ungido ter mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados.
“Mas o dispositivo constitucional que mais chama a atenção é o inciso segundo do art. 119 (da Constituição), que fala da idoneidade moral e reputação ilibada”, dispara o internauta, antes de desfechar uma grave denúncia. “Ora, um candidato que passou quase um ano na cidade de Londres, na Inglaterra, e recebia regularmente seus salários no TCM, sem que estivesse a serviço daquela corte de contas, reuniria condições de participar de algum acerto para vir a ser conselheiro de um tribunal de contas?”, acrescenta o questionamento feito pelo internauta anônimo, que então acentua: “É só consultar os arquivos da Polícia Federal nas saídas e entradas de brasileiros no ano de 2002 do Brasil.”

TCE – Crítica omite vício de origem

A crítica feita, embutindo uma denúncia que merece ser apurada, concentra-se demasiadamente no deputado Júnior Hage e acaba por passar ao largo de um vício de origem. Trata-se da prática consagrada pela Alepa de utilizar as vagas a ela destinadas, nas cortes de contas, como feudos privativos dos seus parlamentares, independentemente de qualificação e méritos.
Segundo versão de fonte do próprio Palácio dos Despachos, as vagas são da Assembléia Legislativa, mas não necessariamente privativas dos seus deputados. Se assim for, por que não imprimir maior dignidade às indicações, passando a apontar nomes de efetiva qualificação e credenciais, ainda que os ungidos não sejam deputados? Esta é uma daquelas perguntas que não querem calar e aguardam por uma resposta realmente convincente.

HEMOPA – Suspeita de tráfico de influência

Segundo denúncia feita ao blog, a atual administração do Hemopa, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará, teria supostamente sucumbido ao patrimonialismo, do qual deriva a promiscuidade entre o público e o privado.
Essa ilação se justificaria pelos laços que supostamente atam a presidente do Hemopa, a médica Maria de Fátima Pombo Montoril, ao diretor Administrativo-Financeiro, o contador Gilmar Antônio Couto da Rocha.
De acordo com a denúncia, independentemente de seus eventuais méritos, a maior credencial exibida por Rocha, para ocupar o cargo de diretor Administrativo-Financeiro, seria ser o avô materno do neto de Maria de Fátima Pombo Montoril. O filho de Maria de Fátima seria, ou teria sido, casado com a filha de Rocha.
A confirmar.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

JOGO ABERTO – As alianças eleitorais em debate

A ciranda eleitoral no Pará, capaz de unir contrários e desunir aliados, ao sabor de conveniências nebulosas, é o tema deste sábado, 24, do Jogo Aberto, um dos destaques da programação da Rádio Tabajara FM 106.1. O Jogo Aberto vai ao ar sempre aos sábados, das 2 às 4 horas da tarde, produzido e apresentado pelo jornalista Carlos Mendes, com participação do jornalista Francisco Sidou.
Neste sábado, o programa abordará o frenético vaivém da sucessão estadual no Pará, que mobiliza do PT da governadora Ana Júlia Carepa ao PMDB do ex-governador Jader Barbalho, passando pelo PSDB, no qual se digladiam os ex-governadores Simão Jatene e Almir Gabriel, e pelas legendas de menor porte. O pano da fundo é a pergunta que não quer calar – os acordos eventualmente costurados visam o interesse público ou se resumem a busca pelo poder, por parte dos atuais caciques da política paraense? Nas ruas, o repórter Mário Filé ouve a população sobre suas expectativas em relação a essas eventuais alianças eleitorais.
Perguntas também poderão ser formuladas pelo telefone 3226-0245 ou pelo site da Tabajara, no endereço www.radiotabajara.com.br , no qual o internauta ouvirá o programa de qualquer lugar do país ou do exterior, segundo assinala Carlos Mendes, no e-mail enviado ao blog.

CENSURA – Basta!!!


LULA – Definição mais que perfeita

Definição que circula na internet, sobre o presidente Lula:

"O pior atentado que se pode cometer contra Lula, além de alvejá-lo com um mortífero dicionário, é atirar-lhe uma carteira de trabalho."

BANCÁRIOS – A manifestação da chapa 2

A propósito do imbróglio envolvendo Maria Jesus Demétrio Gaia, diretora de Comunicação Social do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá, recebi e publico, com o mesmo destaque conferido à versão da dirigente sindical, a manifestação da chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição. A chapa 2 tem como candidata a presidente Kátia Furtado (foto) e na manifestação os candidatos da oposição bancária repelem, de forma eloqüente, a acusação de baixo nível desfechada nas diatribes disparadas por Maria Gaia.
A pretexto de retificar uma postagem do blog, com a versão segundo a qual teria sido nomeada para um cargo comissionado no desgoverno de Ana Júlia Carepa, Maria Gaia enveredou para o mais repulsivo oportunismo eleitoreiro ao tentar associar a chapa 2 a um equívoco meu, unicamente meu, diante do qual desculpei-me publicamente. Maria Gaia, recorde-se, é também da DS, a Democracia Socialista, facção petista que detém o comando da máquina administrativa estadual, porque dela faz parte Ana Júlia Carepa, e que partidarizou o Sindicato dos Bancários.

BANCÁRIOS – Contradições entre teoria e prática

No discurso trombeteado por Maria Gaia soa hilário, para ser ameno, a dirigente sindical se apresentar como suposta vestal, diante do vasto elenco de contradições entre o discurso eleitoreiro e a prática política da atual diretoria do Sindicato dos Bancários, que apóia a chapa 1. O suposto culto a ética, por parte da situação, é de um cinismo capaz de corar anêmico.
A chapa 1, da situação, da qual Maria Gaia e os atuais dirigentes do sindicato são avalistas políticos, detém a absoluta maioria na comissão eleitoral. A mesma comissão eleitoral que, em um flagrante temor da transparência, simplesmente rejeitou a elaboração de um regimento eleitoral, condição sine qua non para garantir a lisura da disputa. Essa mesma comissão eleitoral descarta a proposta de transformar automaticamente as juntas escrutinadoras em apuradoras, na presença dos fiscais de ambas as chapas, como garantia para evitar fraudes, particularmente nos casos de urnas que percorrem longas distâncias até chegar na sede do sindicato, em Belém.

BANCÁRIOS – Precedentes justificam temor

O temor de eventuais fraudes, na eleição do Sindicato dos Bancários, está a uma distância abissal da sinistrose eleitoral. Não faltam precedentes, no passado recente do sindicato, capazes de justificar o temor de fraudes que comprometam a lisura da disputa. A história registra episódio no qual urnas simplesmente desapareceram.
A própria extensão do período de votação, absolutamente dispensável, é propício a fraudes. Convém lembrar que as urnas fatalmente deverão dormitar no sindicato, à mercê dos petralhas aboletados na entidade.
Cabe recordar, a propósito, que na época de Carlos Levy, ex-presidente do sindicato, já falecido e que passou para a posteridade como um dirigente sindical repulsivamente truculento, em uma das eleições que ele venceu, as urnas foram mantidas em uma sala, na sede do sindicato, diante de cuja porta candidatos da oposição fizeram serão, com o objetivo de impedir fraudes. O que a chapa de oposição não sabia é que a sala na qual ficaram as urnas tinha uma porta oculta, que permitiu aos asseclas de Carlos Levy emprenhar as urnas, garantindo a vitória do truculento dirigente sindical.

BANCÁRIOS – A revelação de Paulo Zing

Essa fraude eleitoral, patrocinada por Carlos Levy, foi revelada pelo jornalista Luiz Paulo Freitas, o Paulo Zing, de O Liberal, já falecido. Um repórter de mão cheia, embora politicamente identificado com os poderosos de plantão da sua época, Luiz Paulo Freitas ganhou visibilidade pública ao passar a assinar uma coluna, sob o pseudônimo de Paulo Zing, com a qual ficou célebre pela sua irreverência, capaz de fazê-lo tornar do domínio público, por exemplo, a usura pessoal, de contornos às vezes cômico, do ex-governador Alacid Nunes. Ou de relatar o barraco promovido por uma socialite, que era habitué nas colunas de amenidades, na disputa pelo espólio do pai, um ex-bicheiro.
Luiz Paulo era também bancário de carreira do Banco do Brasil, do qual foi igualmente funcionário Carlos Levy. Pessoalmente simpático, o que o fazia transitar nos mais diversos círculos, o jornalista mantinha uma boa relação com o dirigente sindical, visivelmente poupado por O Liberal, fato atribuído por sua mãe supostamente ser prima de dona Déa Maiorana, mulher do jornalista e empresário da comunicação Romulo Maiorana, também já falecido. Carlos Levy foi assassinado pelo próprio irmão, na esteira da disputa pela herança do pai de ambos, Judah Levy, um engenheiro competente e visionário, pioneiro em termos de empreendimentos imobiliários em Belém, dentre os quais o Lago Azul, hoje nobre endereço de ilustres nomes da classe média alta do Pará.

BANCÁRIOS – Entenda o imbróglio

A retificação de Maria Gaia (foto) é, em princípio, justa e nela a dirigente sindical nega ocupar qualquer DAS no desgoverno de Ana Júlia Carepa, o que é verdade. Mas a dirigente sindical omite que, liberada pela Caixa Econômica para exercer seu mandato sindical, ela foi designada pelo comando da DS para articular as ações da facção petista na Sespa, a Secretaria de Estado de Saúde, O que a própria sindicalista já admitiu intramuros, inclusive jactando-se de que não há como provar, legalmente, ter sido designada para articular as ações políticas da DS na Sespa, em detrimento de suas atividades como dirigente sindical, razão do seu desgaste na categoria dos bancários.
Mas isso não é tudo. Na mais acintosa contramão da ética que ela diz prezar, Maria Gaia, ao retificar a postagem do blog, investe contra a chapa 2, “ que em nada e nunca concorreu para o fato, o que foi, de pronto, esclarecido pelo próprio jornalista”, como acentua a oposição, em sua manifestação. “Nossas críticas à atual diretoria do Sindicato dos Bancários são públicas, transparentes e compartilhadas pela maioria da categoria que, abertamente, sabe do atrelamento político-partidário desse grupo com os governos, direções de bancos e banqueiros, o que foi colocado desde o primeiro manifesto lançado por nossa chapa”, assinala o esclarecimento da chapa 2, Sindicato Livre é dos Bancários, de oposição.