Barrada a candidatura de Jader Barbalho ao Senado, que mesmo sub judice obteve quase 1,8 milhão de votos, perdura a pergunta que não quer calar: qual o destino político daquele que é a mais longeva liderança política da história do Pará? O cenário, afinal, não poderia ser mais adverso. Serão quatro anos sem mandato, no pressuposto que a possibilidade de sair candidato a vereador por Belém, em 2012, está descartada, porque fatalmente soaria humilhante para um político de seu status. Com o agravante de que daqui a dois anos, em 2012, seu filho e presumível herdeiro político, Helder Barbalho, conclui seu mandato como prefeito de Ananindeua e não exibe o carisma do pai. Com 66 anos, embora conservado para a idade, daqui a quatro anos ele estará com 70 anos e já crepuscular.
Até então, Jader só ficara sem mandato, por tão longo período, entre 15 de março de 1967, quando passou o governo a Hélio Gueiros, a quem fez seu sucessor, e 1º de janeiro de 1991, quando foi empossado pela segunda vez governador, após derrotar o empresário e ex-prefeito de Belém Sahid Xerfan, então no PTB. Mas nesse meio tempo a conjuntura não poderia ser mais favorável. Com a morte do ex-ministro Marcos Freire, em um acidente aéreo, Jader tornou-se ministro da Reforma Agrária do presidente José Sarney. Depois, migrou para o Ministério da Previdência Social. Sagaz, de Brasília, e como ordenador de despesas, ele neutralizou a tentativa de Gueiros em alijá-lo da sucessão estadual. Rompidos, Jader e Gueiros foram protagonistas de uma das mais virulentas campanhas eleitorais da história do Pará, em uma disputa que o morubixaba do PMDB no Pará venceu por minguada vantagem de votos.
No atual cenário, aparentemente não há perspectiva de Jader ganhar espaço em um eventual governo Dilma Rousseff. Como todo líder personalista, não existe, no âmbito do PMDB, nenhuma incipiente liderança da qual possa se valer. E como lastreou sua ascendência no pragmatismo fisiológico, fica a interrogação se conseguirá manter a fidelidade de suas bases municipais e de parcela da bancada do PMDB na Assembléia Legislativa do Pará que em tese lhe seria fiel.
Até então, Jader só ficara sem mandato, por tão longo período, entre 15 de março de 1967, quando passou o governo a Hélio Gueiros, a quem fez seu sucessor, e 1º de janeiro de 1991, quando foi empossado pela segunda vez governador, após derrotar o empresário e ex-prefeito de Belém Sahid Xerfan, então no PTB. Mas nesse meio tempo a conjuntura não poderia ser mais favorável. Com a morte do ex-ministro Marcos Freire, em um acidente aéreo, Jader tornou-se ministro da Reforma Agrária do presidente José Sarney. Depois, migrou para o Ministério da Previdência Social. Sagaz, de Brasília, e como ordenador de despesas, ele neutralizou a tentativa de Gueiros em alijá-lo da sucessão estadual. Rompidos, Jader e Gueiros foram protagonistas de uma das mais virulentas campanhas eleitorais da história do Pará, em uma disputa que o morubixaba do PMDB no Pará venceu por minguada vantagem de votos.
No atual cenário, aparentemente não há perspectiva de Jader ganhar espaço em um eventual governo Dilma Rousseff. Como todo líder personalista, não existe, no âmbito do PMDB, nenhuma incipiente liderança da qual possa se valer. E como lastreou sua ascendência no pragmatismo fisiológico, fica a interrogação se conseguirá manter a fidelidade de suas bases municipais e de parcela da bancada do PMDB na Assembléia Legislativa do Pará que em tese lhe seria fiel.
2 comentários :
Acho que ainda vai rolar muita água por baixo dessa ponte. Jader não é político de se entregar sem lutar. Mas também acho que esse episódio serve para os seus apadrinhados que acham que JADER É DEUS e por isso andam de nariz em pé. Até Simone já está contaminada. Menos, menos, menos, vamos baixar a bola pra fazer embaixadinha, certo?
QUE NADA ANONIMO!!!
Agora é só esper\r o golpe fatal que o priante vai dar, apoiado pelo Parsifalso.
è uma questão de tempo
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