O jornalista Guilherme Fiuza: perfil devastador de Lewandowsk e Toffoli. |
A respeito do ministro Ricardo Lewandowsk, atual presidente do STF, o Supremo Tribunal Federal, vale a
pena ler o que a respeito dele escreve o jornalista Guilherme Fiuza, na crônica
intitulada “Batman e Robin no Supremo”. Na crônica, que figura no livro “Não é
a Mamãe – Para entender a era Dilma” (384 páginas, editora Record, 2ª edição,
2014), de Guilherme Fiuza, o jornalista comenta as indicações de Ricardo Lewandowsk
e Dias Toffoli para o STF.
Sobre Lewandowsk, eis o que
escreve Fiuza:
“O advogado Lewandowsk
vivia de empregos na máquina municipal de São Bernardo do Campo. Aqui, um
parêntese: está provado que as máquinas administrativas loteadas politicamente
têm o poder de transformar militantes medíocres em grandes personalidades nacionais
– como comprova a carreira igualmente impressionante de Dilma Rousseff. Lewandowsk
virou juiz com uma mãozinha do dr. Márcio Thomaz Bastos, ex-advogado de
Carlinhos Cachoeira, que enxergou o potencial do amigo da família de Marisa
Letícia, esposa do bacharel Luiz Inácio.
“Desembargador
obscuro, sem nenhum acórdão digno de citação em processos relevantes, Lewandowsk
reuniu portanto as credenciais exatas para ocupar uma cadeira na
mais alta esfera da Justiça brasileira.
“Suas
diversas manobras para tumultuar o julgamento do mensalão enchem de orgulho seus
padrinhos. A estratégia de fuzilar o cachorro morto Marcos Valério, para depois
aparecer independente ao inocentar o mensaleiro João Paulo, certam,ente passará
à antologia do Supremo – como um marco da nova Justiça com prótese partidária.”
Já sobre Dias Toffoli, Fiuza esclarece:
“Como se
sabe, antes da varinha mágica de Dirceu, Dias Toffoli tentou ser juiz duas
vezes em São Paulo e foi reprovado em ambas. Aí sua veia revolucionária foi
descoberta e ele não precisou mais entrar em concursos – essa instituição
pequeno-burguesa que só serve para atrasar os visionários. Graças ao petismo,
Toffoli foi ser procurador no Amapá e, depois de advogar em campanhas
eleitorais do partido, alçou voo à Advocacia-Geral da União – porque lealdade não
tem preço, e o Estado são eles.
“É claro que
uma carreira brilhante dessas tinha que acabar no Supremo Tribunal Federal.”
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