A
disputa pelo Senado em 2014, da qual participou Helenilson Pontes, foi vencida
pelo petista Paulo Rocha, com 1.566.350 votos, o equivalente a 46,16% da
votação. Em segundo lugar acabou o radialista Jeferson Lima, do PP, com 741.427
votos, 21,85% do total de votos. Em terceiro lugar ficou o ex-senador Mário
Couto, do PSDB, o notório bicheiro que pretendia suceder Simão Jatene e por
isso acabou rompendo com o governador reeleito e não obteve a reeleição para o
Senado, contabilizando 624.401 votos, 18,40% da votação. Helenilson Pontes
acabou em quarto lugar, com 313.525 votos, o correspondente a 9,4% da votação
total. Na disputa para o Senado, Helenilson Pontes só superou a enfermeira
Marcela Tolentino, do Solidariedade, Pedrinho Maia, do PSol, e professor Simão,
do PV.
Currículo
à parte, a nomeação do ex-vice-governador para a Seduc, a Secretaria de Estado
de Educação, soou como um desses arranjos para compensar o sacrifício eleitoral
de ter saído candidato ao Senado sem a densidade eleitoral para tanto, com o
agravante da máquina administrativa estadual ter ficado a serviço da
candidatura à reeleição do governador Simão Jatene. Há quem interprete sua
disponibilidade em prestar-se ao serviço sujo junto aos professores da rede
pública estadual de ensino como uma calculada manifestação de fidelidade ao
governador reeleito, com o objetivo de se cacifar para ser o candidato ao
governo nas eleições de 2018. Resta saber, obviamente, se a relação
custo-benefício lhe será favorável. No momento, a campanha “Fora Helenilson!”
sinaliza que não.
Nenhum comentário :
Postar um comentário