A greve dos professores prossegue e já atinge 113 municípios do Pará. |
“Nossa greve chegou à uma marca histórica
de 113 municípios, com a rede estadual paralisada. Se considerarmos que todos
os municípios com o maior número de escolas estão parados, podemos afirmar que
mais de 90% da rede estadual está em greve.” A revelação é de Alberto Andrade,
o Beto Andrade, o secretário-geral do Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Pública do Pará, ao avaliar a greve dos professores da rede estadual
de ensino, que perdura, a despeito de uma graciosa liminar da desembargadora
Gleide Pereira de Moura, que torna ilegal a paralisação. “O governo mentiu ao
tribunal”, dispara o dirigente sindical, a propósito da liminar da
desembargadora Gleide Pereira de Moura, criticada por se ater, unicamente, a
versão da administração do governador tucano Simão Jatene.
Ainda sobre a liminar, Beto Andrade é
categórico ao criticá-la pela iniquidade e sublinha que, a despeito dela, a paralisação
prossegue com a adesão maciça dos professores da rede estadual de ensino, em “verdadeira
desobediência civil”. “A desembargadora se ateve apenas as informações
prestadas pelo governo Jatene e/ou nas propagandas insistentemente veiculadas
contra nossa categoria”, sublinha o secretário-geral do Sintepp. “Os
trabalhadores em educação avaliaram como absurda e uma afronta ao direito à
greve a referida liminar. Independente disso, nossa categoria mantém a greve
com firmeza e esperança. A reação da categoria foi proporcional à indignação à
liminar. Numa verdadeira desobediência civil, nossa categoria tomou as duas
pistas da avenida Almirante Barroso, em frente ao TJE e exigiu ser ouvida pela
desembargadora”, relata. “Já recorremos da decisão, cuja parcialidade é latente”,
acrescenta.
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