Raphael Levy, o fujão histórico: inépcia repetida por Pedro Minowa. |
Ironicamente o primeiro presidente do Remo
eleito pelo voto direto dos sócios do clube, Pedro Minowa, tanto foram as suas
lambanças, parece incoercivelmente condenado a tornar-se uma espécie de rainha
da Inglaterra, que reina mas não governa. Esta seria a alternativa para driblar
a deposição pura e simples do cartola, patologicamente omisso. Na semifinal da
Copa Verde, quando o Remo reverteu a vantagem do arquirrival Paysandu e
classificou-se para a decisão, contrariando todos os prognósticos, apesar dos
jogadores estarem com os salários atrasados, Minowa sequer foi ao Mangueirão,
optando por refugiar-se em Mosqueiro, certamente temendo a hostilidade da
exigente torcida remista.
Pior que Minowa, no quesito covardia moral,
só mesmo Raphael Levy, um empresário falido, feito presidente do Remo por falta de melhor opção, que em 2005
abandonou os jogadores à própria sorte, nos vestiários, horas antes de um jogo
decisivo contra o Castanhal, pelo Campeonato Estadual, temendo a reação da
torcida, na eventualidade de um tropeço. Quem administrou a crise foi o
advogado Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão,
que improvisou um novo treinador, após o técnico Tita abandonar o clube, horas antes da partida, ao
saber que os dirigentes estavam atrás de um substituto. Incentivado por Tonhão, um dirigente sério, de inquestionável probidade, o time venceu o Castanhal. Quanto a Levy, o máximo que ele fez pelo Remo foi tornar
um filho, conhecido como Dan, diretor de futebol, o que permitiu ao seu rebento, na falta do
que fazer de efetivamente útil pelo clube, conhecer o Brasil, acompanhando o time nas competições
nacionais, em um turismo gratuito.
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