Jatene (à esq.) com Quaresma, reitor da UEPA: indiferença recorrente. |
No documento no qual
elenca, detalhadamente, as reivindicações que unem professores e alunos da
UEPA, o Sindiepa, o Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado do Pará, adverte
sobre o risco de sucateamento irremediável da instituição. “Lembramos que a
interiorização da UEPA completa 25 anos sem muitas perspectivas de
investimentos, pois as coordenações adjuntas, a que estão submetidos, são
reféns de uma política totalmente centralizada na capital, pela administração
central, por parte de todos os que por aqui passaram, e, principalmente, pela
ausência de investimentos reais nos campi do interior, a não ser nas poucas
exceções conhecidas”, assinala o sindicato dos docentes. “Esta realidade não é diferente
na atual administração do reitor Juarez Quaresma, nem no atual governo, que não
conseguem programar políticas de infraestrutura e investimentos, equipar os
laboratórios, de fomentar pesquisas como centro das atividades acadêmicas, de
implantar grupos de pesquisas, de realizar concursos públicos para professores
lotados nos diversos campi, de aumentar significativamente as bolsas de
pesquisas, de iniciação científica e de monitoria”, acrescenta.
No mesmo documento, o Sinduepa explicita,
didaticamente, os critérios que balizaram as reivindicações dos docentes da
UEPA. “Por isso, esta pauta não poderia ter apenas um
caráter econômico-salarial, mas também de denunciar a precariedade de
infraestrutura para a plena funcionalidade dos cursos de graduação e de
pós-graduação, da capital e do interior, em atendimento aos 20 campi da UEPA,
sendo cinco da capital e os 15 no interior. Esta precariedade financeira
reflete-se nas péssimas condições de trabalho dos professores e no desestímulo
às práticas de ensino, pesquisa, extensão e gestão capazes de viabilizar uma
pauta mínima em atendimento às demandas da sociedade”, sublinha o sindicato.
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