Condimentada muitas vezes pelo
imponderável, presente no desfecho imprevisível das disputas, é a rivalidade
histórica – que não se confunde com a brutalidade das gangues travestidas de
torcidas organizadas - que faz a magia do futebol e alimenta as paixões
clubísticas, tal qual se dá, no Pará, em relação a Clube do Remo, o Leão Azul,
e Paysandu, o Papão da Curuzu. Depois de eliminar o arquirrival da final da
Copa Verde, contrariando todos os prognósticos, o Clube do Remo ainda o
defenestrou da decisão do Campeonato Estadual, a ser protagonizada pelo Leão
Azul contra o Independente.
Nada mais natural, que a euforia azulina,
diante da vitória da superação - justo diante do tradicional adversário! -,
traduzida no vídeo acima, que navega pela internet, zoando do arquirrival, o favorito da véspera. No vídeo,
previsivelmente, há lugar para o ensandecido Pikachu, o jovem e promissor
craque do Paysandu, transtornado, no limite da insanidade, diante do pênalti
reclamado pelos bicolores, na evidência der que se deixou contaminar pelos
vícios de origem embutidos na truculência, incompatíveis com seu status de
jogador de fino trato com a bola.
De resto, o vídeo segue a toada do
estribilho da canção celebrizada por Ivete Sangalo: “Que vai rolar a festa, vai
rolar!” No caso, a festa azulina.
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