Na audiência de conciliação, o governo
Simão Jatene acenou com o pagamento, ainda em maio, do retroativo do piso
salarial relativo ao mês de abril. Mas condicionou o pagamento das parcelas
referentes a janeiro, fevereiro e março ao fim da greve dos professores da rede
estadual de ensino, como se o cumprimento da lei pudesse ser objeto de barganha.
Obviamente, essa exigência sepultou a perspectiva de um acordo capaz de pôr fim
à greve.
De resto, o governo Simão Jatene, pelo
menos para consumo externo, acena com a realização de concurso público para
suprir a carência de professores na rede estadual de ensino, e com o encaminhamento,
para a Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, de projeto instituindo o PCCR unificado,
o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração que
contemple todos os trabalhadores da educação pública.
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