Alice Viana e Helenilson Pontes (à dir., de costas): empreguismo à vista. |
Sobre a pretendida limitação das aulas
suplementares, que pavimenta a contratação de servidores temporários, o que
permite entrever pela prática uma política de apadrinhamento
político-partidário, o secretário-geral do Sintepp é peremptório. “Como disse
anteriormente, a categoria não aceita ter redução de turmas para disponibilizar
para temporários. Na verdade, nossa categoria defende a lotação aos moldes de
2014 e, só após o concurso público realizado, compreende a necessidade da
limitação das aulas suplementares”, sublinha. E trata de esclarecer que não se
trata de sectarismo, mas de defender o que ficou acordado em mesas de
negociações reunindo representantes dos professores e do governo Simão Jatene.
“Após uma longa e cansativa negociação a
regulamentação foi aprovada. Basicamente nesta regulamentação criamos alguns ‘dispositivos
de defesa’ para que não houvesse um corte abrupto nas aulas suplementares, bem
como estabelecemos uma implantação gradativa da jornada”, explica Beto. “O governo
agora simplesmente ignora os acordos políticos, jurídicos e até a própria
legislação e ataca a categoria com uma ‘interpretação’ da lei de maneira
parcial. Para o governo proceder a limitação em 220 horas de regência, este
deveria avançar para 1/3 de hora atividade e realizar concurso público”, acrescenta.
E enfatiza, ao escancarar o ardil do governo Simão Jatene: “O que eles estão
fazendo é impor a lotação na jornada (200 horas, sendo 150 horas de regência e
50 horas atividades) sem garantir as aulas suplementares; ou melhor; o governo
diz agora que para o professor ter a aula suplementar, esta precisa antes ser
autorizada pela Seduc. O problema é que ao fazer isso, o governo disponibiliza
a turma em que o professor atuava anteriormente no sistema e esta migra para
qualquer outro professor, de acordo com a ‘boa vontade’ da Seduc, que inclusive
já aponta para esta ‘disponibilidade’ a contratação de prestadores de serviço,
precarizando ainda mais a educação em nosso Estado, num nítido movimento para
favorecer apadrinhados políticos.”
Um comentário :
Enquanto isso a seduc abre licitacao para construcao em sua area de um murro no valor de 1.500.000,00 ..... pode isso barata?
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