Grave, gravíssima, é a revelação, feita na
carta aberta, segundo a qual o procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio
Ferreira das Neves, prestou-se até a mentir, para ludibriar o CNMP. “Prova
disso é que em meados de março/2015 o PGJ assinou o ofício nº 129/2015. Em
nossa opinião, uma lamentável tentativa de impedir que os membros do Conselho Nacional
do Ministério Público – CNMP continuassem seguindo o voto favorável do relator em um Procedimento de Controle Administrativo
(outros 3 conselheiros já votaram a favor) no qual o sindicato requer ao CNMP
que determine ao MPPA que cumpra a lei
5810/94, efetivando as progressões funcionais dos servidores. Nesse ofício, o
atual PGJ pede o arquivamento da ação, numa clara manifestação de ruptura unilateral do diálogo com o
sindicato e servidores”, denuncia o documento.
“Mais lamentável ainda é que nesse ofício
(um documento oficial de um órgão público) a administração superior do MPPA
presta informações inverídicas ao
CNMP. Afirma que todos os servidores
tem sido reclassificados, sem que os pressupostos legais venham sendo
observados, como a avaliação de desempenho e a disponibilidade
orçamentário-financeira. Ora, é fácil provar o contrário, bastando acessar o Portal
da Transparência e ver, por exemplo, que os servidores nomeados em
fevereiro/1995 não estão na mesma
classe/nível de carreira, evidenciando que nem todos tem sido promovidos pois estão
tendo seus desempenhos avaliados, conforme os critérios definidos em lei”, denuncia
ainda o Sisemppa no documento. “Afirma que somente os critérios de assiduidade
e qualificação tem sido observados, o que também não é verdade e é facilmente
provado, bastando ler as portarias emitidas pelos ex-PGJ’s. Afirma que diferença
entre a remuneração inicial e final da carreira é idêntica (em termos
percentuais) para todos os cargos
(outra inverdade). Diz que os salários dos servidores inviabilizarão
financeiramente o MPPA daqui a 39 anos, mas não apresenta um estudo que
comprove isso, nem considera nessa análise que o salário de um procurador de
Justiça passou para R$ 30 mil em janeiro de 2015, tendo os promotores de Justiça
também seus salários reajustados em 14,5%”, acrescenta o Sisemppa, na carta
aberta.
2 comentários :
Parabéns ao sindicato. Agora sim passo a ter confiança nessa diretoria porque ao denunciar, mostra força e angaria respeito.
O sindicato não deve ser subserviente e deve sempre divulgar as irregularidades, para conhecimento da sociedade.
Esse é o caminho. Buscar todos os meios de comunicações possíveis
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