quinta-feira, 16 de abril de 2015

GREVE – A serviço de Jatene, MP ataca Sintepp

Maria das Graças Cunha, a promotora de Justiça servil: nova lambança.

No patético papel de boy qualificado do governador tucano Simão Jatene, o procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves, volta a aviltar a missão constitucional do MPE, o Ministério Público do Estado do Pará, ao novamente colocá-lo contra os professores da rede estadual de ensino. E mais uma vez vale-se da patética subserviência da promotora de Justiça Maria das Graças Corrêa Cunha, que instaurou procedimento preparatório para apurar supostas irregularidades na deflagração da greve dos professores da rede estadual de ensino pelo Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará. Os professores em greve reivindicam não só melhorias salarias, mas também priorizam, em sua pauta de reivindicações, a reforma das escolas da rede estadual de ensino, em grande parte inocultavelmente sucateadas. Em 2013, atropelando até manifestação do STF, o Supremo Tribunal Federal, Maria das Graças Corrêa Cunha, coonestada por Marcos Antônio Ferreira das Neves, pretendeu criminalizar a paralisação dos professores da rede estadual de ensino, sendo posteriormente obrigada a protagonizar, de viva voz, um constrangedor meia-volta volver.

Notoriamente servil diante dos inquilinos do poder e notabilizada por ser capaz de se confundir com duas ideias concomitantes, a promotora de Justiça Maria das Graças Corrêa Cunha é a mesma que, na paralisação da categoria em 2013, recomendou que fosse cortado o ponto dos professores da rede estadual de ensino em greve. Na época, a manifestação de Maria das Graças Correa Cunha ocorreu após um telefone do governador tucano Simão Jatene ao procurador-geral de Justiça, quando, por coincidência, Marcos Antônio Ferreira das Neves reunia-se, com promotores de Justiça. A repercussão da lambança foi tão negativa, que a truculência não chegou a ser consumada.

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