Não pode ser esquecida, desconhecida e enterrada como
indigente, por parte das entidades representativas da sociedade civil
organizada, a lambança protagonizada pelo juiz Augusto Bruno de Moraes Favacho,
que está processando a assistente social Ana Cristina Oliveira Machado, da Prefeitura de Santa Maria do Pará, por suposto crime de desobediência.
“Tudo porque a assistente social se nega a ser explorada pela comarca local,
que exige dos profissionais de serviço sociala
realização de estudos e pareceres sociais sem remuneração e com prazos
impossíveis de serem cumpridos”, revela o presidente do CRESS/PA, o Conselho
Regional de Serviço Social – 1ª Região, Agostinho Belo, que acompanhou a
assistente social na audiência em que ela foi ouvida pelo delegado de polícia
de Santa Maria.
Relembrando: Ana
Cristina Oliveira Machado foi ouvida pelo delegado no dia 6 de agosto deste ano,
quando assinou um Termo de Compromisso de Comparecimento a audiência a ser
realizada no Fórum da Comarca de Santa Maria, no dia 16 de setembro de 2013. O
detalhe sórdido, que soaria surreal, não fosse real: a assistente social será
interrogada pelo próprio juiz que a intimou, Augusto Bruno de Moraes Favacho. “Esta situação é absurda e está causando um grande
constrangimento a trabalhadora, que já havia sido constrangida pelo juiz em
público, durante a última conferência dos direitos da criança e do adolescente
do município”, ressalta Agostinho Belo.
A postura do juiz Augusto
Bruno de Moraes Favacho está na contramão do que recomendou o próprio CNJ, o
Conselho Nacional de Justiça, ao recomendar ao TJ Pará, o Tribunal de Justiça
do Estado, a necessidade de nomeação, mediante concurso público, de
profissionais que possam dar suporte às atividades dos magistrados em comarcas
longínquas.
Diante dos despautérios da máfia togada,o CRESS-PA protocolou, no último
dia 28 de agosto, no CNJ, uma reclamação disciplinar contra o Tribunal de
Justiça do Estado do Pará. O requerimento, de número 100013777051019-12292
solicita a apuração (e consequente instauração de processo legal administrativo
disciplinar) das denúncias de exploração do trabalho de assistentes sociais no
Estado.
3 comentários :
A qui em Rondon do pará esta do mesmo jeito um Juiz do PMDB
aqui em chaves o juiz e o promotor prendem pais de familia e facilitam as coisas pram baandido´agora recentemente foi divulgado na imprensa um caso de uma mulher que fiicou 3 dias presa com 6 homens na cela e que seu filho de 11 meses era levado na cela pra mamar, o caso foi de conhecimento dde grande maioria dos habitantes porém o juiz e o promotor eão a ttodo custo através de anmeaças entando abafar o caso a peso de ameeaças, é bom investigar deve ter mais sujeira em baixo desse tapete, pois aqui se fala que ele vendem sentença para a prefeita!
O Juiz de Santa Maria do Pará, é um homem honrado honesto como poucos na justiça paraense. Esse caso o qual a reportagem se refere tem muito haver com politica. Tudo que acontece querem denegrir a imagem do magistrado. Dr Bruno continue assim linha dura.
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