Jornalistas: contraproposta recusada e greve mantida. |
Um
aumento imediato do piso salarial, dos atuais R$ 1 mil, para R$ 1.300,00, e um
novo reajuste, que elevaria o salário inicial para R$ 1.400,00, já em 2014, além
de estabilidade por 30 dias para os grevistas, mas com desconto dos dias
parados, descartado o vale-refeição e excluída a readmissão do jornalista
Leonardo Fernandes, demitido sem justa causa, em clara retaliação diante da
paralisação.
Esta
foi a nova contraproposta – rejeitada pelos grevistas - com a qual o grupo RBA,
a Rede Brasil Amazônia de Comunicação, da família do senador Jader Barbalho, o
morubixaba do PMDB no Estado, acenou para os jornalistas do jornal Diário do Pará e do DOL, o Diário Online, em
greve desde sexta-feira passada, 20, por melhores salários e condições de
trabalho. A nova contraproposta foi apresentada pelo advogado da RBA, nesta
última quarta-feira, 25, em telefonema para a presidente do Sindicato dos
Jornalistas, Sheila Faro, e descartada pelos grevistas, que ainda na manhã desta
quinta-feira, 26, deverão apresentar uma proposta formal à direção do grupo de
comunicação dos Barbalho. No dia da deflagração da paralisação, na última
sexta-feira, via Francisco Melo, diretor da RBA e amigo pessoal de Jader
Barbalho desde a juventude, a empresa havia acenado com um piso salarial de R$
1.300,00 e estabilidade de seis meses para os grevistas, recusando, porém, a
readmissão do jornalista Leonardo Fernandes, repórter do Diário do Pará, demitido sem justa causa, em clara retaliação ao
movimento. Inicialmente, a pauta mínima de reivindicações dos jornalistas incluía
um piso salarial de R$ 1.908,25, em contraposição ao atual salário inicial, de
R$ 1 mil brutos, um dos mais baixos do Estado; estabilidade por um ano; e a
readmissão de Leonardo Fernandes. Além, naturalmente, de melhores condições de
trabalho.
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