Jornalistas do Diário e do DOL, acampados diante da RBA. |
Um
ato público logo mais, com início previsto para as 5 horas da tarde, diante do
edifício-sede do grupo RBA, a Rede Brasil Amazônia de Comunicação, na avenida
Almirante Barroso, deverá marcar nesta segunda-feira, 23, o prosseguimento da
paralisação dos jornalistas do jornal Diário
do Pará e do portal DOL, o Diário Online, em greve desde
sexta-feira, 20, por melhores salários e condições de trabalho. Desde o início
da manhã os grevistas estão acampados em frente ao prédio da RBA, o grupo de
comunicação da família do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará,
do qual fazem parte o Diário do Pará,
líder de vendagem; o DOL, um dos principais portais do Estado; a RBA TV,
afiliada da Band; e rádios AM e FM, líderes em audiência.
O
anúncio do ato público previsto para a tarde desta segunda-feira está na página
mantida no Facebook sobre a greve, cujo link é https://www.facebook.com/grevediarioedol?fref=ts
. Os grevistas reivindicam, prioritariamente, um
piso salarial de R$ 1.908,25, em contraposição ao
atual salário inicial, de R$ 1 mil brutos, um dos mais baixos do Estado; estabilidade
por um ano; e a readmissão do jornalista Leonardo Fernandes, repórter do Diário do Pará, demitido – sem justa
causa – em clara retaliação ao movimento. Os jornaslistas em greve também
cobram a solução para mazelas crônicas nas empresas dos Barbalho que incluem horas extras nunca pagas, computadores e cadeiras
sucateados e em quantidade insuficiente, e falta até mesmo de água potável na
copa e de papel higiênico nos banheiros. Até o final da manhã desta
segunda-feira não havia notícia de que a direção do grupo RBA tivesse tido a
iniciativa de abrir negociação com os grevistas.
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