Uma
atmosfera de alvoroço marcou o day after da greve dos jornalistas do jornal Diário do Pará e do DOL, o Diário Online, que
se estendeu por oito dias, prolongando-se de 20 a 27 deste mês. No retorno ao trabalho, nesta segunda-feira, 30, os jornalistas do Diário do Pará foram surpreendidos com remanejamentos de cadernos e até
de horários, o que soa, fatalmente, a uma retaliação da direção da RBA, a Rede
Brasil Amazônia de Comunicação, o grupo de comunicação da família do senador
Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Estado. As trocas de horários, em
particular, é interpretada como um inequívoco revide, no limite da molecagem, principalmente
porque não costuma ser feita unilateralmente, tal qual ocorreu, sem contemplar
a eventual conveniência dos funcionários.
Além
do aumento imediato do piso salarial de R$ 1 mil para R$ 1.300,00, em um
reajuste de 30% que deverá elevá-lo para R$ 1.500,00, até abril de 2014, os
grevistas obtiveram ainda estabilidade no emprego por 45 dias e reposição dos
dias parados, em lugar do desconto pretendido pelos Barbalho. A greve também
permitiu que o Sindicato dos Jornalistas voltasse a ser o representante da
categoria, junto aos Barbalho, que até então negociavam com o Sertep, o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado
do Pará, o que lhes permitia pagar os salários vis que acabaram por
provocar a paralisação.
Um comentário :
Hum...toda a ação tem uma reação, espero que não seja tão pesadas as punições, esses poderosos são sujos demais!!!!
Postar um comentário