O
resgate da crítica de Nei Leandro de Castro (acima, fac-símile da página de O Globo, da edição dominical de 4 de
abril de 1976, com a matéria sob o título “Cobra Norato de águas turvas”, no
alto, à dir.), facilitado pela recente digitalização do acervo do jornal da família
Marinho, robustece a pertinência da intervenção feita pelo Blog do Barata,
ao cobrar a reedição da obra poética de Ruy Barata pela Secult, a Secretaria de
Estado de Cultura. Ao comentar a homenagem póstuma a Ruy Barata, por ocasião da
XVII Feira Pan-Amazônica
do Livro, o blog assinalou que se tratava de uma reverência aquém, muito aquém,
da importância do homenageado.
Em
postagem de 29 de abril deste ano, o Blog do Barata é
enfático. “Diante da importância do homenageado
no cenário da moderna poesia brasileira - reconhecida pelos mais exigentes
críticos literários brasileiros, mas desconhecida do grande público -, a
reverência póstuma está aquém, muito aquém, diga-se, da relevância literária
daquele que foi um intelectual de exuberante e multifacetado talento”, assinala
a postagem. E prossegue: “Soa fatalmente inimaginável levar a sério o
pretendido resgate trombeteado pela Secult, a Secretaria de Estado de Cultura,
sem, pelo menos, a reedição da obra poética de Ruy, que ganhou maior
visibilidade, na mídia, como o letrista de versos memoráveis nas belíssimas
canções compostas com Paulo André Barata, o filho e parceiro musical.”
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