Vale
a pena ler o artigo de Reinaldo Azevedo sobre a decisão do Supremo,
beneficiando parcela dos mensaleiros,
envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do Brasil. O escândalo
do mensalão, cabe recordar, incluía a
utilização de verbas públicas para aliciar parlamentares no Congresso Nacional
e, assim, garantir a aprovação de projetos de interesse do governo, no primeiro
mandato do ex-presidente Lula. A tramóia foi patrocinada pelas mais ilustres
lideranças do PT, cujo envolvimento esfarinhou o discurso ético do partido.
O
ex-presidente Lula, com um cinismo de corar anêmico, inicialmente disse
desconhecer a pilhagem aos cofres públicos pelos cumpanheiros. Subsequentemente, pretendeu minimizar o escândalo, ao
alegar que se tratava de um mero caixa dois, argumentando que este se constitui
em uma prática generalizada em todas as legendas, no álibi próprio da
bandidagem, que costuma alegar precedentes para justificar malfeitos. Depois
disso, tentou fazer lobby em defesa
dos mensaleiros, segundo denúncia do
ministro Gilmar Mendes, do próprio Supremo. Lula também inspirou uma CPI, na
tentativa de constranger a grande imprensa nacional e o Ministério Público,
responsáveis pelas denúncias e investigações sobre o mensalão.
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