segunda-feira, 9 de setembro de 2013

RUY BARATA – Talento no nível de Mário Faustino


        Ao comentar “O Remo Mágico”, Nei Leandro de Castro faz uma crítica ácida ao que entende como pretensão levada ao paroxismo por João de Jesus Paes Loureiro. O livro, na leitura do crítico literário, “rescende a pedantismo e a pretensão”. “Ler seus livros é tropeçar, a cada página, em pastiches de Maiacovski, Whitman, Neruda, Lorca, etc., etc., cometidos de acordo com a sua leitura mais recente. E tudo leva a crer que o autor usa dolosamente as suas fontes”, fulmina.

        No desfecho da crítica, Nei Leandro de Castro reivindica a edição da obra poética de Ruy Barata, a quem reverencia como um talento no nível de Mário Faustino (foto), um respeitado  jornalista, tradutor, crítico literário e poeta brasileiro, que morreu prematuramente em 27 de novembro de 1962, aos 32 anos, em um acidente de avião em Lima, no Peru. Nos registros pinçados da internet é dito que Mario Faustino teve intensa atuação do final dos anos 50 ao início dos 60 do século XX, agitando o cenário poético com sua presença viva e polêmica, principalmente através da página "Poesia-experiência", que ele concebeu e editou no então inovador “Suplemento Dominical” do JB, o Jornal do Brasil.

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