Ao
comentar “O Remo Mágico”, Nei Leandro de Castro faz uma crítica ácida ao que
entende como pretensão levada ao paroxismo por João de Jesus Paes Loureiro. O
livro, na leitura do crítico literário, “rescende a pedantismo e a pretensão”.
“Ler seus livros é tropeçar, a cada página, em pastiches de Maiacovski,
Whitman, Neruda, Lorca, etc., etc., cometidos de acordo com a sua leitura mais
recente. E tudo leva a crer que o autor usa dolosamente as suas fontes”,
fulmina.
No
desfecho da crítica, Nei Leandro de Castro reivindica a edição da obra poética
de Ruy Barata, a quem reverencia como um talento no nível de Mário Faustino (foto), um respeitado jornalista, tradutor, crítico literário e poeta brasileiro, que morreu prematuramente em 27 de novembro de
1962, aos 32 anos, em um acidente de avião em Lima, no Peru. Nos registros
pinçados da internet é dito que Mario Faustino teve intensa atuação do final dos anos 50 ao início dos 60
do século XX, agitando o cenário poético com sua presença viva e polêmica,
principalmente através da página "Poesia-experiência", que ele
concebeu e editou no então inovador “Suplemento Dominical” do JB, o Jornal do Brasil.
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