sábado, 21 de setembro de 2013

DIÁRIO – As declarações do diretor-geral

        Em seguida, a transcrição, na íntegra, da matéria do portal Comunique-se, com as declarações de Camilo Centeno e que pode ser acessada pelo link logo abaixo:


Diretor vê “motivações políticas” em greve de jornalistas do Diário do Pará por melhores salários


Trabalhadores reunidos em frente à sede da empresa;
mobilização será mantida por tempo indeterminado
 (Imagem: Mídia Ninja).




Publicado em Sexta, 20 Setembro 2013 15:51


        Jornalistas do Diário do Pará e do portal Diário Online, da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), pararam suas atividades ao meio-dia desta sexta-feira, 20. Os profissionais fazem greve por melhores condições de trabalho e piso salarial justo. A mobilização acontece em Belém, em frente à sede do grupo de comunicação, cujo controle acionário pertence ao senador Jader Barbalho, presidente do PMDB-PA.
        Em contato com a reportagem do Comunique-se, o diretor-geral do Grupo RBA, Camilo Centeno, afirmou que o jornal nunca deixou de repor as perdas salariais da inflação. “Não devemos nenhum real aos mais de 800 funcionários. Fizemos proposta de elevar o piso em 20%, mas não tivemos qualquer reposta do Sindicato dos Jornalistas, que ainda não concluiu o Acordo Coletivo deste ano”.
        Para o executivo, os profissionais estão sofrendo pressões de agentes externos. “A greve tem motivações políticas. Estão interessados em nos enfraquecer por enxergarem a ligação com o senador Jader Barbalho”, afirmou. Centeno destacou o cenário de crise pelo qual vários segmentos da economia brasileira passam, com destaque para os meios de comunicação.
        De acordo com informações dos funcionários, o grupo RBA paga apenas R$ 1.000 brutos para repórteres, um dos salários mais baixos da categoria no Pará. Com descontos, a remuneração chega a R$ 800. Os jornalistas também denunciaram que precisam revezar computadores porque não há equipamentos suficientes na redação.
        Centeno assegura que a empresa está disponível para negociações. “Vamos aguardar. Estamos e sempre estivemos abertos a todos que nos procuram. Espero que profissionais reflitam e reconheçam que não podemos firmar compromissos que comprometem nossa saúde financeira”, diz.






Nenhum comentário :