Fontes
distintas dos grevistas asseguram que a paralisação tem a adesão de 90% da
redação do Diário do Pará e do DOL. A página que os grevistas mantêm no
Facebook (cujo endereço eletrônico é https://www.facebook.com/grevediarioedol?fref=ts
), sobre o movimento, inclui, desde este último sábado, 21, uma foto da redação
do Diário do Pará na sexta-feira, 20,
quase deserta (reproduzida acima). Os
Barbalho e seus prepostos estão valendo-se dos repórteres das sucursais e de freelances
para sustentar o noticiário e passar a idéia de normalidade, na clara intenção
de enfraquecer a paralisação, relatam os grevistas. Dentre os jornalistas
supostamente contratados como freelances são citados Bruna Dias, Madson Santos
e Nildo Lima. Por isso o apelo aos jornalistas, disseminado pelos grevistas via
redes sociais, para que não aceitem propostas de freelances dos Barbalho, para
não enfraquecer o movimento.
Sobre
a contraproposta de um piso salarial de R$ 1.300,00 e estabilidade de seis
meses para os grevistas, mas que exclui expressamente a readmissão do repórter
Leonardo Fernandes, os jornalistas em greve decidiram desconsiderá-la, na
reunião deste último sábado, porque não foi formalizada. Segundo os relatos dos
grevistas, a contraproposta foi verbalizada informalmente por Francisco Melo, diretor do
grupo RBA, em uma reunião improvisada nos corredores da redação do Diário do Pará, na sexta-feira, sob a
tensão da deflagração da paralisação. De concreto, até aqui, existe apenas o “Comunicado
aos jornalistas”, enviado por e-mail pela direção da empresa, a todos seus
funcionários, tentando desqualificar a greve. Os jornalistas em greve sublinham
que nada surgiu de mais positivo da reunião com uma comissão de representantes
da empresa, formada por Gerson Nogueira, do Diário
do Pará; Cláudio Darwich, do DOL; Cléa Mendes, do Recursos Humanos; e pelo
advogado do grupo RBA.
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