Jornalistas interditam a Almirante Barroso, diante do Diário. |
Faixa ironiza a remuneração aviltante paga pelos Barbalho. |
A
tentativa dos Barbalho em desqualificar a greve, alegando uma suposta tentativa
de manipulação política do movimento, acaba por se configurar como uma vil
manobra para tergiversar sobre a remuneração aviltante e as degradantes condições de
trabalho sob as quais é mantida a maioria dos jornalistas do Diário do Pará e do DOL. Além da remuneração aviltante, traduzida em um salarial
inicial que não ultrapassa R$ 1 mil brutos, a grande maioria dos jornalistas do
grupo RBA, Rede Brasil Amazônia de Comunicação, amarga, dentre outras mazelas, horas extras nunca pagas, cadeiras e computadores
sucateados e em quantidade insuficiente, falta até mesmo de água potável na
copa e de papel higiênico nos banheiros.
Isso
explica a indignação dos jornalistas do Diário
do Pará e do DOL, expressa na manifestação,
durante esta sexta-feira, 20, diante do edifício-sede do grupo RBA, na avenida
Almirante Barroso, que abriga a redação do jornal e os demais veículos do
conglomerado de empresas da família do senador Jader Barbalho. Na sua
manifestação, os jornalistas promoveram um apitaço e chegaram, a uma certa altura, a interditar a pista
que passa em frente ao prédio que abriga o grupo RBA, com faixas e cartazes ironizando o
tratamento dispensado aos funcionários dos Barbalho.
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