No comunicado aos
jornalistas, enviado por e-mail, a direção da RBA trombeteia a contraposta com
o qual acena, com reposição integral da inflação acumulada no período 2012-2013, pelo
INPC; elevação do piso da categoria para R$ 1.300,00, imediatamente, num
reajuste imediato de cerca de 30%, “quase 5 vezes maior que a inflação prevista
para este ano”; e elevação do piso da categoria para R$ 1.500,00 em Abril/14,
num novo reajuste de mais de 15%, “quase o dobro da inflação prevista para 2014”.
Na versão patronal, a contraproposta evidenciaria “os avanços nas posições das
empresas”.
O discurso dos Barbalho e seus áulicos não
resiste a uma auditoria e ofende a inteligência de qualquer pessoa mais atenta.
Ele omite as perdas acumuladas nos últimos anos, durante os quais a RBA – a pretexto
de evitar a existência
de acordos diferentes entre jornalistas da TV e das rádios e os profissionais
do jornal – firmou acordos com o Sertep, o Sindicato
das Empresas de Rádio e Televisão do Estado do Pará. Ao optar por negociar com o
Sertep, o grupo de comunicação dos Barbalho optou por patamares salariais
historicamente aquém daqueles reivindicados pelo Sindicato dos Jornalistas. Daí
a remuneração vil dos jornalistas do Diário
do Pará e do DOL, o Diário Online.
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