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Grevistas na rua da Paz, ao lado do Bar do Parque.
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Um dos oradores do ato público dos jornalistas. |
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Queima simbólica de exemplar do Diário. |
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Dança de grevistas: toque de irreverência. |
Em
uma atmosfera de descontraída irreverência, mas pontuada por candentes denúncias
sobre as degradantes condições de trabalho no grupo RBA, a Rede Brasil Amazônia
de Comunicação, da família do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no
Pará, foi realizado na manhã deste domingo, 22, na Praça da República, o ato
público dos jornalistas do Diário do Pará
e do portal DOL, o Diário Online. Eles estão em greve desde
sexta-feira, 20, por melhores salários e condições de trabalho, reivindicando,
prioritariamente, um piso salarial de R$ 1.908,25, em contraposição ao atual salário inicial, de R$
1 mil, um dos mais baixos do Pará. Os grevistas denunciam problemas crônicos
como horas extras nunca pagas, computadores e cadeiras sucateados e em
quantidade insuficiente, e falta até mesmo de água potável na copa e de papel
higiênico nos banheiros.
Com faixas e panfletos, os grevistas aproveitaram, a partir
dos depoimentos de um vasto elenco de oradores, para esclarecer a população sobre
as legítimas reivindicações dos jornalistas do Diário do Pará e do DOL
e, naturalmente, denunciaram o pacto de silêncio da grande imprensa paraense
sobre a paralisação. O ato público ainda incluiu uma queima simbólica de um
exemplar do Diário do Pará,
incinerado sob dança de uma parcela dos grevistas, no que expressou a descontraída
irreverência que marcou o protesto, que se desenrolou sem nenhuma ofensa aos
Barbalho. Na ocasião, os grevistas anunciaram para esta segunda-feira, a partir
das 8 horas da manhã, uma nova manifestação diante do edifício-sede do grupo
RBA, na avenida Almirante Barroso, em um novo protesto dos jornalistas do Diário do Pará e do DOL. Os jornalistas cobram do senador Jader Barbalho, o manda-chuva
do grupo de comunicação da família Barbalho, a abertura de um canal de
comunicação capaz de permitir uma efetiva negociação com os grevistas. A pauta mínima
de reivindicações inclui, dentre as cláusulas pétreas, além de um piso salarial
minimamente respeitável e estabilidade para os grevistas, a readmissão do
repórter Leonardo Fernandes, um jovem jornalista, de reconhecida competência e
seriedade, cuja demissão – sem justa causa – é atribuída a uma retaliação ao
movimento.
Um comentário :
como é que barbalhão deixa essas jornalistas gatas sem, o mínimo, a água pra beber??? que desalmado...
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