quarta-feira, 22 de abril de 2015

GREVE – A barganha que inviabilizou a conciliação

Na audiência de conciliação, o governo Simão Jatene acenou com o pagamento, ainda em maio, do retroativo do piso salarial relativo ao mês de abril. Mas condicionou o pagamento das parcelas referentes a janeiro, fevereiro e março ao fim da greve dos professores da rede estadual de ensino, como se o cumprimento da lei pudesse ser objeto de barganha. Obviamente, essa exigência sepultou a perspectiva de um acordo capaz de pôr fim à greve.

De resto, o governo Simão Jatene, pelo menos para consumo externo, acena com a realização de concurso público para suprir a carência de professores na rede estadual de ensino, e com o encaminhamento, para a Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, de projeto instituindo o PCCR unificado, o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração que contemple todos os trabalhadores da educação pública.

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