segunda-feira, 27 de abril de 2015

FUTEBOL – Rainha da Inglaterra

Raphael Levy, o fujão histórico: inépcia repetida por  Pedro Minowa.

Ironicamente o primeiro presidente do Remo eleito pelo voto direto dos sócios do clube, Pedro Minowa, tanto foram as suas lambanças, parece incoercivelmente condenado a tornar-se uma espécie de rainha da Inglaterra, que reina mas não governa. Esta seria a alternativa para driblar a deposição pura e simples do cartola, patologicamente omisso. Na semifinal da Copa Verde, quando o Remo reverteu a vantagem do arquirrival Paysandu e classificou-se para a decisão, contrariando todos os prognósticos, apesar dos jogadores estarem com os salários atrasados, Minowa sequer foi ao Mangueirão, optando por refugiar-se em Mosqueiro, certamente temendo a hostilidade da exigente torcida remista.

Pior que Minowa, no quesito covardia moral, só mesmo Raphael Levy, um empresário falido, feito presidente do Remo por falta de melhor opção, que em 2005 abandonou os jogadores à própria sorte, nos vestiários, horas antes de um jogo decisivo contra o Castanhal, pelo Campeonato Estadual, temendo a reação da torcida, na eventualidade de um tropeço. Quem administrou a crise foi o advogado Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, que improvisou um novo treinador, após o técnico Tita abandonar o clube, horas antes da partida, ao saber que os dirigentes estavam atrás de um substituto. Incentivado por Tonhão, um dirigente sério, de inquestionável probidade, o time venceu o Castanhal. Quanto a Levy, o máximo que ele fez pelo Remo foi tornar um filho, conhecido como Dan, diretor de futebol, o que permitiu ao seu rebento, na falta do que fazer de efetivamente útil pelo clube, conhecer o Brasil, acompanhando o time nas competições nacionais, em um turismo gratuito.

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