segunda-feira, 27 de abril de 2015

FUTEBOL – O passado condena

Hamilton Gualberto: o assassino impune, agora travestido de vestal.

Condenado pela Justiça, em primeira instância, a sete anos e meia de prisão pela morte de um detento barbaramente espancado, quando ele ainda era delegado de polícia, Hamilton Gualberto permanece impune até hoje, favorecido pelo chamado embargo de gaveta do processo no qual figurava como um dos réus, patrocinado por um desembargador, hoje aposentado, do qual foi companheiro de peladas. Apesar da notória escassez intelectual, ano passado Gualberto foi aquinhoado com uma sinecura no TCE, o Tribunal de Contas do Estado do Pará, patrocinada por Cipriano Sabino, o ex-deputado estadual, também conhecido por Cipriano Sabido, devido seus parcos escrúpulos.

Como dirigente do Remo, Gualberto foi personagem de uma lambança reveladora do seu caráter e do menosprezo pelo clube do qual se diz torcedor fervoroso. Apesar de conselheiro do clube, ele se permitiu advogar contra o Remo, em um contencioso envolvendo o aluguel da área que dá acesso ao estádio Evandro Almeida, o popular Baenão, pela avenida Almirante Barroso, na época ocupado por uma casa de festas, o Carrossel, que seria explorada, na ocasião, por um dos irmãos do senador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará.

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