quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

BLOGOSFERA – As novas mídias e a academia

As novas mídias, pelo seu potencial de disseminação, obviamente fascinam a academia, e não é de agora. No Pará é natural que esse fascínio seja potencializado, diante do papel que assumiram os blogs jornalísticos, aos quais coube quebrar o monopólio da informação, até então detido pelos barões da comunicação, que historicamente menosprezam seus leitores, telespectadores e ouvintes. Reféns de conveniências políticas e/ou comerciais, ou a reboque de interesses inconfessáveis, tornou-se difícil, especialmente para os jornalões, ignorar a agenda pública. No caso do escândalo da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, por exemplo, as primeiras denúncias sobre as falcatruas no Palácio Cabanagem foram veiculadas, solitariamente, pelo Blog do Barata, sendo recebidas com escárnio e menosprezo pelos que lhe deram causa ou delas foram beneficiários. Em um primeiro momento, os dois principais jornais, Diário do Pará e O Liberal, ignoraram solenemente as denúncias, até capitularem, quando as estrepolias da máfia legislativa passaram a ser repercutidas também pelos demais blogs.
A primeira denúncia sobre as falcatruas no Palácio Cabanagem, feita com exclusividade pelo Blog do Barata, ocorreu em 20 de julho de 2010, em postagem sob o título “ALEPA – Denúncias sobre supostas falcatruas”, que pode ser acessada pelo endereço eletrônico abaixo:


Na ocasião, a reação imediata dos áulicos de plantão, como de hábito, foi pretender desqualificar-me e, por extensão, ao próprio blog. “Você, como sempre, vem sendo usado por conta de sua fraqueza: excesso de bílis no sangue. Jornalismo parcial, infelizmente”, disparou o autor de comentário anônimo, com as claras digitais da máfia legislativa que comanda a burocracia do Palácio Cabanagem, flagrada ao usufruir e distribuir benesses à margem da lei.

Um comentário :

Anônimo disse...

Barata, a arma da população cada vez mais e mais vai ser este, os poderosos já começaram a se sentirem incomodados, vide perereca da vizinha, com tom ameaçador do judiciário. Não vai adiantar, a tendência vai mais acessos, mais pessoas conscientes, e mais cobranças prá esses crápulas. Eles não gostam de "saber" que nós "sabemos".