Seja como for, a manifestação de Fabrício Dias, o chefe do CPD da Alepa, merece alguns questionamentos.
Ao afirmar, por exemplo, que jamais foi feito becape algum do banco de dados da Alepa, Dias entra em rota de colisão com os relatos de servidores de carreira do Palácio Cabanagem. De acordo com esses relatos, desde que a Alepa foi informatizada havia, sim, a preocupação de fazer o becape do banco de dados, a cópia de segurança. Na época, acrescentam esses relatos, respondia pelo CPD Mauro Margalho, descrito como um profissional de competência e probidade inquestionáveis, que inclusive seria doutor em ciência da computação.
Mas, mesmo tomando como inquestionável - para efeito de raciocínio - a declaração de Fabrício Dias, segundo o qual não haveria registro de becape do banco de dados da Alepa, perdura a pergunta que não quer calar. Ou seja: por que Manoel Pioneiro não mandou providenciar o becape do banco de dados da Alepa?
A indagação é tanto mais relevante, e por isso aguarda por uma explicação convincente, porque soa inimaginável uma instituição do porte da Alepa negligenciar em relação a uma preocupação basilar, diante da necessidade de preservar seu banco de dados. Sobretudo porque são recorrentes os relatos sobre o sucateamento do CPD do Palácio Cabanagem. Sucateamento que poderia ser tecnicamente aplacado, preservando o banco de dados, com recursos cujos custos ficariam em torno de 500 reais, uma gota d’água se cotejados com os investimentos consumidos em obras de prioridade duvidosa, como as feitas, por exemplo, nos gabinetes dos deputados.
Um comentário :
Tá tudo dominado. Judiciário, mp, tribunais de empregos dos familiares(tce/tcm). A roubalheira vai continuar correndo solta. A pressão da musa da desfaçatez e dos fantaamas, simone barbalho, deve fazer o pioneiro refletir e dividir o produto.
Postar um comentário