Molecagem levada ao paroxismo. Assim pode ser resumido o pronunciamento do senador Mário Couto (PSDB/PA) (foto), que ocupou a tribuna do Senado para tentar desqualificar, pessoal e profissionalmente, o promotor de Justiça Nelson Medrado, que investiga as fraudes detectadas no Palácio Cabanagem, a sede da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. Um bicheiro, catapultado para a política pelo PMDB, nos inícios dos anos 80 do século passado, Couto posteriormente migrou para o PSDB e chegou a presidente da Alepa. Ele figura como réu, por improbidade administrativa, em duas ações judiciais ajuizadas pelo Ministério Público Estadual. As ações alcançam ainda, dentre outros, Cilene Lisboa Couto Marques, filha de Mário Couto e que permaneceu como auditora chefe do Palácio Cabanagem de 2003 a 2010, mantendo-se absolutamente silente, coonestando as patifarias agora reveladas pelo MPE.
Uma ação civil impetrada cobre o período que se estende de fevereiro de 2003 a janeiro de 2007, que corresponde aos mandatos de Mário Couto como presidente da Alepa. No comando do Palácio Cabanagem, ele ficou conhecido como Senador Tapioca, em conseqüência do escândalo etiquetado de Tapiocouto, neologismo cunhado pelos internautas e depois incorporado pelos repórteres que atuam na grande imprensa do Pará. Entre 2005 e 2006, o Palácio Cabanagem comprou R$ 2,3 milhões de material elétrico da firma J.C.Rodrigues de Souza, uma micro-empresa (CNPJ 02431246/0001-34), cuja especialidade era produzir farinha de tapioca. A empresa teve sua razão social alterada posteriormente, na evidente tentativa de dar ares de legalidade à falcatrua. O Tapiocouto, pode-se dizer, foi a face mais visível de uma avalancha de falcatruas, um grande esquema de fraudes na folha de pagamento e em processos licitatórios da instituição.
Na ação, o Ministério Público do Estado pede a condenação solidária dos réus ao ressarcimento integral do dano causado ao erário, no valor de R$-2.387.851,81, referente ao período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2007 - e às sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como perda da função publica, suspensão dos direitos políticos, proibição de contratar com a administração pública, pagamento de multa, entre outros. Cilene Lisboa Couto Marques permaneceu como auditora chefe do Palácio Cabanagem.
9 comentários :
Os nossos senadores dispensão apresentações. O da foto, deve ter uma senhora ficha corrida...Mas não é na polícia. É na sua consciência. Bicheiro, sempre Bicheiro... E olha que a contraversão é crime... mas no Brasil é virtude... Que vergonha...
ele tentou desqualificar, mss nao conseguiu. Um desqualificado não pode desqualificar de ninguem.
" os homens de Brasilia, não podem ser eternos, poior que pior que está, nao vai ficar" .Um dia, estes senhores desocuparão para sempre o lugar que não honraram.
barata, vamos supor que o promotor Nelson Medrado tenha lá suas magoas de Mario Couto por ele não ter reitegrado sua mulher na ALEPA, no que eu não acredito Mais o Senador tem que devolver o dinheiro que ele surupiou ele pode espernea de todo jeito mais tem que devolver.
Esse senador bicheiro é na verdade um grande cara de paú.
13:23, uma dia eles vão ter que morrer, ou será que serão empalhados. Ninguém merece!
e parece erva danina, morrem, mais já nascem outros.Opa os filhos que seguem o mesmo esquema.
Gostaria de saber se o tribunal da corrupção estadual também não vai ser responsabilizado pela roubalheira do nosso dinheiro? Afinal, todas as contas foram aprovadas. Prá que serve essa porcaria então? Fim URGENTE dessas imundícies.
vcs ja viram os patrimônios da CILENE COUTO antes de ser Deputada, divididas em nomes de Filhos ,Parentes e Amigos Fantasama. Imagene agora como Dep. Ela so era auditora.
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