ALEPA – Aberrações da “comissão bandida”

Progressão vertical, efetivação de temporários e um flagrante desrespeito à isonomia foram algumas das pérolas produzidas pela “comissão bandida”, na minuta do novo Plano de Cargos e Salários da Alepa, defendido com entusiasmo por Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a célebre Naná (foto, à esq.). A repulsa dos servidores de carreira à proposta da “comissão bandida” foi tanta que Domingos Juvenil optou por engavetá-la, para reapresentá-la somente na undécima hora, em nova versão, limitando o contingente de beneficiários. Estender os benefícios do Plano de Cargos e Salários vigente ao conjunto de servidores seria, supostamente, a pretensão da máfia legislativa, em nome do Sindalepa, sem nenhuma preocupação com a legalidade.

Convém receber com reservas a versão de que a prioridade seria ampliar o leque de beneficiários, porque historicamente a máfia legislativa costuma beneficiar seus apaniguados, ignorando solenemente o conjunto de servidores da Alepa. “Mais do que nunca precisamos da intervenção do Ministério Público do Trabalho, como opção para conter as aberrações em curso. O Plano de Cargos e Salários vigente afronta a legislação em vigor. O que agora a máfia legislativa pretende, em verdade, é incluir, dentre os beneficiários, alguns de seus apaniguados, por algum motivo excluídos por (Domingos) Juvenil”, sublinha outra fonte da Alepa. “Se assim não fosse, os que falam em nome do Sindalepa deveriam estar empenhados em rever o simulacro de Plano de Cargos e Salários vigente, até em função da própria categoria. Afinal, inexiste direito adquirido à margem da lei”, acrescenta a mesma fonte.