Em realidade, até que fosse consumada a reintegração, o contencioso exigiu que Maria do Perpétuo Socorro Correa Medrado levasse sua paciência ao limite da resignação. Uma exigência também administrada pelo marido, o promotor de Justiça Nelson Medrado (foto), consensualmente reconhecido como um profissional de competência, experiência e probidade comprovadas. Ao contrário da versão de Mário Couto, o hiato, da exoneração até a reintegração, decorreu da tramitação do processo, não de qualquer manifestação de comodismo da jovem senhora.
Elegante e discreto, no trajar e nos modos, Nelson Medrado evita declarações sobre a via-sacra percorrida pela sua mulher, até ver sacramentada sua reintegração. O máximo que ele se permite, a propósito, é manter, no quadro de avisos da sua sala, uma xerox do contracheque da mulher. Trata-se, é claro, de uma discreta e fina ironia, diante da balela, que tentaram disseminar, de que dona Socorro seria um dos marajás do Palácio Cabanagem.
3 comentários :
Sabemos que todas as falcatruas promovidas contra o erário devem ser investigas, mas uma pergunta está no ar, porque o Ministério Público não promoveu até hoje investigação na Câmara Municipal acerca da contratação de fantasmas - Caso da Vereadora Vanessa, amplamente divulgado pela mídia?
A bandalheira também corre solta no TCE e TCM, principalmente, ao que diz respeito a favorecimentos de contratações de parentes de "autoridades"
Qual o critério de escolha para investigação?
Será que está faltando Promotores de Justiça?
Porque o Ministério Público do Trabalho se mantém distante e inerte?
Tudo isso deve ter exigido muita resignação e paciência do admirável casal.
A verdade será revelada em breve.
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