sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ALEPA – A discrição do promotor

Em realidade, até que fosse consumada a reintegração, o contencioso exigiu que Maria do Perpétuo Socorro Correa Medrado levasse sua paciência ao limite da resignação. Uma exigência também administrada pelo marido, o promotor de Justiça Nelson Medrado (foto), consensualmente reconhecido como um profissional de competência, experiência e probidade comprovadas. Ao contrário da versão de Mário Couto, o hiato, da exoneração até a reintegração, decorreu da tramitação do processo, não de qualquer manifestação de comodismo da jovem senhora.
Elegante e discreto, no trajar e nos modos, Nelson Medrado evita declarações sobre a via-sacra percorrida pela sua mulher, até ver sacramentada sua reintegração. O máximo que ele se permite, a propósito, é manter, no quadro de avisos da sua sala, uma xerox do contracheque da mulher. Trata-se, é claro, de uma discreta e fina ironia, diante da balela, que tentaram disseminar, de que dona Socorro seria um dos marajás do Palácio Cabanagem.

3 comentários :

Anônimo disse...

Sabemos que todas as falcatruas promovidas contra o erário devem ser investigas, mas uma pergunta está no ar, porque o Ministério Público não promoveu até hoje investigação na Câmara Municipal acerca da contratação de fantasmas - Caso da Vereadora Vanessa, amplamente divulgado pela mídia?

A bandalheira também corre solta no TCE e TCM, principalmente, ao que diz respeito a favorecimentos de contratações de parentes de "autoridades"

Qual o critério de escolha para investigação?

Será que está faltando Promotores de Justiça?

Porque o Ministério Público do Trabalho se mantém distante e inerte?

Anônimo disse...

Tudo isso deve ter exigido muita resignação e paciência do admirável casal.

Anônimo disse...

A verdade será revelada em breve.