
Um político hábil e discreto, Paulo Rocha (foto) renunciou ao mandato de deputado federal em 2005, após ser flagrado como um dos beneficiários do mensalão, o propinoduto que irrigava, com dinheiro público, os bolsos dos parlamentares que votavam conforme as conveniências do governo do presidente Lula. Na época líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, ele integrava a entourage servil ao então todo-poderoso Zé Dirceu, deputado federal pelo PT de São Paulo, então ministro-chefe da Casa Civil. Acusado de gerenciar o mensalão, Zé Dirceu foi defenestrado da Casa Civil. Ao retornar à Câmara dos Deputados, acabou cassado por quebra de decoro parlamentar, juntamente com o deputado federal Roberto Jeferson, do PTB do Rio de Janeiro, a quem coube revelar ao Brasil a tramóia do mensalão, do qual foi beneficiário assumido.
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