A animosidade entre Maiorana e Barbalho teve apenas um breve hiato, desde então. Foi em 1994, quando o senador Jarbas Passarinho saiu candidato ao governo, com o apoio de Jader Barbalho e contando com a simpatia de O Liberal. Na época, registrou-se o impensável, até então. Um certo dia, acompanhado de Jarbas Passarinho, Jader Barbalho visitou Romulo Maiorana Júnior (foto), o Rominho, no prédio de O Liberal, na rua Gaspar Viana com a travessa 1º de Março. Com a derrota de Jarbas Passarinho e a vitória de Almir Gabriel, em 1994, logo, logo, os Maiorana foram cooptados pela tucanalha, iniciando-se aí uma sangria no erário, para saciar a voracidade de Rominho.
É emblemático, dessa pilhagem, o simulacro de convênio, assim etiquetado para driblar a exigência de licitação, pelo qual a Funtelpa, a Fundação de Telecomunicações do Estado do Pará, cedia sua rede de retransmissoras para a TV Liberal levar sua programação ao interior do Pará e ainda era obrigada a pagar mensalmente, para os Maiorana, R$ 200 mil. Ao longo de 10 anos de vigência do arremedo de convênio, a mensalidade paga pela Funtelpa chegou a R$ 476 mil. Até o término do governo Simão Jatene, a Funtelpa pagou a TV Liberal R$ 37 milhões, que hoje corresponderiam a R$ 50 milhões. Na cobrança ajuizada recentemente pelos Maiorana, estes cobram cerca de R$ 3,4 milhões da Funtelpa, pelo período, de janeiro a maio de 2007, que transcorreu a suspensão provisória do e a rescisão unilateral do convênio.
O simulacro de convênio foi celebrado pelo então governador Almir Gabriel, ainda no início do seu primeiro mandato, estendendo-se até o governo Simão Jatene. Este, com um cinismo capaz de corar anêmico, que lhe é próprio, diga-se, ainda renovou o convênio por mais um ano, em um dos seus últimos atos como governador. Devida e servilmente coonestado pelo jornalista Ney Messias, ex-apresentador de telejornais da TV Liberal e então presidente da Funtelpa.
É emblemático, dessa pilhagem, o simulacro de convênio, assim etiquetado para driblar a exigência de licitação, pelo qual a Funtelpa, a Fundação de Telecomunicações do Estado do Pará, cedia sua rede de retransmissoras para a TV Liberal levar sua programação ao interior do Pará e ainda era obrigada a pagar mensalmente, para os Maiorana, R$ 200 mil. Ao longo de 10 anos de vigência do arremedo de convênio, a mensalidade paga pela Funtelpa chegou a R$ 476 mil. Até o término do governo Simão Jatene, a Funtelpa pagou a TV Liberal R$ 37 milhões, que hoje corresponderiam a R$ 50 milhões. Na cobrança ajuizada recentemente pelos Maiorana, estes cobram cerca de R$ 3,4 milhões da Funtelpa, pelo período, de janeiro a maio de 2007, que transcorreu a suspensão provisória do e a rescisão unilateral do convênio.
O simulacro de convênio foi celebrado pelo então governador Almir Gabriel, ainda no início do seu primeiro mandato, estendendo-se até o governo Simão Jatene. Este, com um cinismo capaz de corar anêmico, que lhe é próprio, diga-se, ainda renovou o convênio por mais um ano, em um dos seus últimos atos como governador. Devida e servilmente coonestado pelo jornalista Ney Messias, ex-apresentador de telejornais da TV Liberal e então presidente da Funtelpa.
Um comentário :
Menino, estou imprimindo mais este post já que nunca li nada sobre. Quando vc vai escrever o seu livro de memórias?
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