Com Romulo Maiorana morto e seus filhos ainda jovens, familiarizando-se com a administração da empresa, coube ao redator-chefe de fato, Cláudio Sá Leal, conduzir politicamente o grupo de comunicação dos Maiorana. Um intelectual refinado e um dos mais respeitados jornalistas da sua geração, ele tinha também a confiança da matriarca dos Maiorana, dona Déa Maiorana, obviamente por saber do respeito que seu marido tinha por Leal. Ao fim e ao cabo, porém, Jader Barbalho (foto) foi eleito novamente governador, impondo uma nova derrota política aos Maiorana. Tomou forma, aí, a inimizade figadal entre os Maiorana e os Barbalho, exacerbada com a consolidação e crescimento do grupo de comunicação da família de Jader, cujo jornal, o Diário do Pará, acabou por superar O Liberal em vendagem.
Nesse embate, permeado por uma virulência mútua dos contendores, O Liberal, pelas mãos de Leal, contribuiu para fazer aderir a Jader Barbalho, definitivamente, a pecha de corrupto, que posteriormente repercutiria nacionalmente. Foi uma eleição pontuada por golpes baixos, de ambas as partes. Por isso, a sagaz estratégia definida por João Roberto Cavaleiro de Macedo, devidamente coadjuvado por Gileno Muller Chaves, ambos advogados reconhecidamente competentes e inquestionavelmente probos, de instruir os advogados a serviço do PMDB, sobretudo nos grotões eleitorais, de solicitar aos respectivos juízes um documento contabilizando o resultado de urna por urna, a pretexto desta ser a exigência para que pudessem receber seus honorários. Na verdade, com o documento fornecido pelo juiz, o advogado inviabilizava a adulteração dos votos de urnas que iriam percorrer longas distâncias até chegar a Belém. O desfecho dessa eleição foi uma nova vitória de Jader Barbalho e uma nova amarga derrota dos Maiorana. A derrota contribuiu para acelerar a ascensão de Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, como sucessor do pai, embora sem exibir o poder político deste.
Nesse embate, permeado por uma virulência mútua dos contendores, O Liberal, pelas mãos de Leal, contribuiu para fazer aderir a Jader Barbalho, definitivamente, a pecha de corrupto, que posteriormente repercutiria nacionalmente. Foi uma eleição pontuada por golpes baixos, de ambas as partes. Por isso, a sagaz estratégia definida por João Roberto Cavaleiro de Macedo, devidamente coadjuvado por Gileno Muller Chaves, ambos advogados reconhecidamente competentes e inquestionavelmente probos, de instruir os advogados a serviço do PMDB, sobretudo nos grotões eleitorais, de solicitar aos respectivos juízes um documento contabilizando o resultado de urna por urna, a pretexto desta ser a exigência para que pudessem receber seus honorários. Na verdade, com o documento fornecido pelo juiz, o advogado inviabilizava a adulteração dos votos de urnas que iriam percorrer longas distâncias até chegar a Belém. O desfecho dessa eleição foi uma nova vitória de Jader Barbalho e uma nova amarga derrota dos Maiorana. A derrota contribuiu para acelerar a ascensão de Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, como sucessor do pai, embora sem exibir o poder político deste.
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