Em entrevista veiculada pelo site Congresso em Foco (www.congressoemfoco.ig.com.br ), na segunda-feira passada, 13, o presidente da Abramppe, a Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais, juiz Márlon Reis, revela os bastidores das negociações que viabilizaram a Lei da Ficha Limpa. Marlon Reis foi um dos coordenadores do MCCE, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que liderou a coleta de assinaturas para apresentação do projeto que resultou na Lei da Ficha Limpa. A entrevista pode ser acessada no endereço eletrônico abaixo:
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=34340
Na entrevista, Reis relata, sem eufemismos, a atmosfera de pressões e contrapressões, de golpes e contragolpes, que permearam as negociações que viabilizaram a Lei da Ficha Limpa. O seu relato permite concluir que prevaleceu o clima de barganha, em detrimento do debate sobre questões de princípios. Ele conta que a proposta de tornar inelegíveis os parlamentares que são réus em ações penais provocou uma reação em cadeia no Congresso Nacional. O juiz conta ainda que a preocupação em não deixar prosperar essa proposta desviou a atenção dos parlamentares, que permitiram que fosse ampliado de três para oito anos o período de inelegibilidade e que a renúncia também fosse considerada motivo para o carimbo de ficha suja.
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=34340
Na entrevista, Reis relata, sem eufemismos, a atmosfera de pressões e contrapressões, de golpes e contragolpes, que permearam as negociações que viabilizaram a Lei da Ficha Limpa. O seu relato permite concluir que prevaleceu o clima de barganha, em detrimento do debate sobre questões de princípios. Ele conta que a proposta de tornar inelegíveis os parlamentares que são réus em ações penais provocou uma reação em cadeia no Congresso Nacional. O juiz conta ainda que a preocupação em não deixar prosperar essa proposta desviou a atenção dos parlamentares, que permitiram que fosse ampliado de três para oito anos o período de inelegibilidade e que a renúncia também fosse considerada motivo para o carimbo de ficha suja.
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