As suspeitas de manipulação do Ibope, para atender supostas conveniências políticas das ORM, as Organizações Romulo Maiorana, não são gratuitas. Não faltam precedentes para justificá-las.
Nas eleições de 1982, por exemplo, quando ainda era vivo o patriarca dos Maiorana, o jornalista e empresário da comunicação Romulo Maiorana, o jornal O Liberal pautava-se, a quando da contagem dos votos, pela apuração paralela feita pelo escritório eleitoral de Oziel Carneiro, na expectativa de um virada do candidato do PDS ao governo, a legenda de sustentação parlamentar do regime militar. Na avaliação dos observadores, a intenção dessa apuração paralela, obviamente oculta, seria pavimentar o caminho para uma fraude eleitoral, capaz de melar a provável vitória do candidato do PMDB, Jader Barbalho.
Em 1982 Romulo Maiorana foi compelido a atrelar O Liberal às candidaturas do PDS, como contrapartida pela concessão do canal 7, apesar das restrições feitas a ele por setores do regime militar, devido seu envolvimento com o contrabando no passado, uma prosaica transgressão, na época do baratismo. Em 1990, com o patriarca dos Maiorana já morto, vítima de um câncer devastador, O Liberal aderiu incondicionalmente à candidatura a governador do empresário Sahid Xerfan, ex-prefeito eleito de Belém, que tinha o apoio do então governador Hélio Gueiros, na época rompido com Jader Barbalho, que dele fizera seu sucessor, nas eleições de 1986.
Nas eleições de 1982, por exemplo, quando ainda era vivo o patriarca dos Maiorana, o jornalista e empresário da comunicação Romulo Maiorana, o jornal O Liberal pautava-se, a quando da contagem dos votos, pela apuração paralela feita pelo escritório eleitoral de Oziel Carneiro, na expectativa de um virada do candidato do PDS ao governo, a legenda de sustentação parlamentar do regime militar. Na avaliação dos observadores, a intenção dessa apuração paralela, obviamente oculta, seria pavimentar o caminho para uma fraude eleitoral, capaz de melar a provável vitória do candidato do PMDB, Jader Barbalho.
Em 1982 Romulo Maiorana foi compelido a atrelar O Liberal às candidaturas do PDS, como contrapartida pela concessão do canal 7, apesar das restrições feitas a ele por setores do regime militar, devido seu envolvimento com o contrabando no passado, uma prosaica transgressão, na época do baratismo. Em 1990, com o patriarca dos Maiorana já morto, vítima de um câncer devastador, O Liberal aderiu incondicionalmente à candidatura a governador do empresário Sahid Xerfan, ex-prefeito eleito de Belém, que tinha o apoio do então governador Hélio Gueiros, na época rompido com Jader Barbalho, que dele fizera seu sucessor, nas eleições de 1986.
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