segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ELEIÇÕES – Patrimonialismo em cascata

Na esteira do exemplo do próprio governador, a prática do nepotismo se disseminou na máquina administrativa estadual do Pará. Um dos mais próximos e prestigiados auxiliares de Simão Jatene, Francisco Sérgio Belich de Souza Leão, então secretário especial de Governo, bancou, com seu prestígio, a nomeação da mulher, Lucy Araújo de Souza Leão, para um certo Núcleo de Planejamento Estratégico, abrigado no gabinete da governadoria e cuja utilidade era desconhecida. No segundo mandato do ex-governador Almir Gabriel, então no PSDB, eleito em 1994 e reeleito em 1998, Lucy Leão, tonificada pelo marido ilustre, ocupou o cargo de diretor-geral da Arcon, a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos.
Teresa Lusia Mártires Coelho Cativo Rosa, na época secretária especial de Gestão e que já fora secretária executiva da Fazenda, após ter sido secretária adjunta, tinha como chefe de gabinete uma sobrinha, Carmen Helena Watrin Coelho, e mantinha em cargos de relevo na administração estadual dois irmãos e mais um sobrinho. Um dos irmãos, Waldir Coelho, era lotado na Secult, a Secretaria Executiva de Cultura; outro irmão, o historiador Geraldo Mártires Coelho, tornou-se diretor do Arquivo Público do Pará; e um outro sobrinho, Alan Watrin Coelho, filho de Geraldo, foi nomeado diretor do museu do Feliz Luzitânia, complexo turístico-cultural, que inclui edificações históricas, da época da fundação de Belém do Pará.

Um comentário :

Anônimo disse...

Barata, na SEFA, Tereza Cativo tinha o cunhado como diretor de administração, a filha como assessora, DAD 4, mais um sobrinho também com DAS 4 de assessor.