Para entender a gênese do nepotismo que se disseminou no governo Simão Jatene é necessário definir o perfil do ex-governador do Pará e as circunstâncias em que ele tomou de assalto o poder. Circunstâncias capazes de explicar ainda a ascendência exercida na sua administração pela ex-primeira-dama, Ana Maria Chaves da Cunha Jatene, e pela ex-mulher do ex-governador, Heliana da Silva Jatene, na ocasião diretora-geral da Escola de Governo. A ascendência da primeira-dama e da diretora-geral da Escola de Governo deriva dos papéis que ambas exerceram na turbulenta campanha eleitoral de 2002, na qual Simão Jatene – historicamente um daqueles políticos de gabinete, que até então nunca exercera um mandato eletivo – elegeu-se por uma diferença mínima de votos, derrotando Maria do Carmo (PT) no segundo turno, com 51% dos votos, contra 48% obtidos pela sua adversária.
Para garantir a vitória, o tucano contou com o apoio do PMDB, capitaneado pelo ex-governador Jader Barbalho, que em 2002 se elegeu deputado federal, após ser compelido a renunciar ao mandato de senador para evitar a cassação, iminente diante das acusações de envolvimento nas fraudes da extinta Sudam, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. Por conta das denúncias de uso da máquina administrativa durante o governo Almir Gabriel, formalizadas perante a Justiça Eleitoral, Jatene passou parte do seu mandato sob a ameaça de ser defenestrado do cargo.
Para garantir a vitória, o tucano contou com o apoio do PMDB, capitaneado pelo ex-governador Jader Barbalho, que em 2002 se elegeu deputado federal, após ser compelido a renunciar ao mandato de senador para evitar a cassação, iminente diante das acusações de envolvimento nas fraudes da extinta Sudam, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. Por conta das denúncias de uso da máquina administrativa durante o governo Almir Gabriel, formalizadas perante a Justiça Eleitoral, Jatene passou parte do seu mandato sob a ameaça de ser defenestrado do cargo.
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