Sem fazer parte do seu círculo de amizades, fui testemunha privilegiada da elegância de Paulo Martins. Quando 1º secretário do Sindicato dos Jornalistas, entre 1984 e 1987, diante dos problemas de caixa da entidade, inevitáveis face o parco contingente de jornalistas então existentes, articulei com o saudoso Alexandrino Moreira, proprietário da cadeia de cinemas 1,2 e 3, uma série de pré-estréias de filmes de arte, com a eventual presença de seus diretores, como foi o caso de Eduardo Coutinho, do célebre documentário “Um cabra marcado para morrer”. A bilheteria da pré-estréia era do sindicato e a cadeia de cinemas de Alexandrino Moreira usufruía da divulgação massiva dos filmes, para atrair mais espectadores. Alternativamente, consegui trazer a Belém, para debates sobre a imprensa brasileira e/ou temas do momento, algumas das cabeças coroadas do jornalismo nacional, como Cláudio Abramo, Fernando Rodrigues e João Saldanha, por exemplo.
A hospedagem dos eventuais convidados ficava por conta do Hilton Hotel e a alimentação era feita no Lá em Casa, de dona Ana Maria e Paulo Martins. A contrapartida era veicular o apoio cultural dos colaboradores, na divulgação dos eventos. Em todas as vezes que o sindicato dele precisou, naquela época, Paulo Martins foi impecável no rigoroso cumprimento do acordado. Aos convidados ele garantia tratamento vip, sem nenhuma restrição. Um tratamento idêntico aos que dispensava aos empresários da comunicação no Pará, obviamente clientes do seu restaurante.
Isso posto, resta manifestar à família o sincero pesar pela morte de Paulo Martins. E a este desejar que descanse em paz, com a eterna gratidão pelos bons momentos que a muitos proporcionou, como o grande chef da culinária amazônica que foi e continuará sendo.
A hospedagem dos eventuais convidados ficava por conta do Hilton Hotel e a alimentação era feita no Lá em Casa, de dona Ana Maria e Paulo Martins. A contrapartida era veicular o apoio cultural dos colaboradores, na divulgação dos eventos. Em todas as vezes que o sindicato dele precisou, naquela época, Paulo Martins foi impecável no rigoroso cumprimento do acordado. Aos convidados ele garantia tratamento vip, sem nenhuma restrição. Um tratamento idêntico aos que dispensava aos empresários da comunicação no Pará, obviamente clientes do seu restaurante.
Isso posto, resta manifestar à família o sincero pesar pela morte de Paulo Martins. E a este desejar que descanse em paz, com a eterna gratidão pelos bons momentos que a muitos proporcionou, como o grande chef da culinária amazônica que foi e continuará sendo.
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