Mas se as reverências ao chef que ele também foi são mais do que justas e previsíveis, não menos justa e previsível é a saudade que Paulo Martins deixa no variado e eclético círculo de amigos. E também naqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-lo, ainda que sem usufruir da intimidade reservada aos amigos, e constatar um traço marcante de sua personalidade – a bonomia.
Afável, bem-humorado, Paulo Martins foi sobretudo um homem elegante, no trajar e nos modos, mas sem a afetação dos deslumbrados. Até por osmose, era inevitável que assim fosse, para quem teve como mãe dona Ana Maria Martins, uma mulher intrinsecamente elegante e de um bom-tom que nela emergia natural. A bonomia que lhe era própria foi certamente a razão de Paulo Martins transitar, com desenvoltura e sem maiores atropelos, entre tribos tão distintas, entre pessoas de bem e gente apenas de bens. Algo só possível para quem efetivamente cultiva a virtude dos matizes, e nela acredita.
Afável, bem-humorado, Paulo Martins foi sobretudo um homem elegante, no trajar e nos modos, mas sem a afetação dos deslumbrados. Até por osmose, era inevitável que assim fosse, para quem teve como mãe dona Ana Maria Martins, uma mulher intrinsecamente elegante e de um bom-tom que nela emergia natural. A bonomia que lhe era própria foi certamente a razão de Paulo Martins transitar, com desenvoltura e sem maiores atropelos, entre tribos tão distintas, entre pessoas de bem e gente apenas de bens. Algo só possível para quem efetivamente cultiva a virtude dos matizes, e nela acredita.
Um comentário :
Descobri seu blog ontem e já estou visitando novamente. Gostei muito. Sabe me informar sobre a D. Anna Maria Martins? Agradeço. Abraços.
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