Helder Barbalho: interferência indébita que revela o estímulo ao golpismo em curso no Ministério Público. |
Pelo que ecoa nos
bastidores, carece de sustentação o mandado de segurança de Medrado, do qual
derivou a liminar suspendendo o envio da lista tríplice para o governador Simão
Jatene (PSDB), avaliada como um Titanic dos ensandecidos, cujo naufrágio soa a
uma fatalidade incoercível. Representado por Giussepp Mendes, advogado do MDB,
Medrado também manda os escrúpulos às favas ao pretender anular a eleição de
terça-feira, 4, ao que se saiba a de maior participação da história do
Ministério Público do Pará. O pretexto para o que se configura como um
repulsivo golpismo é a suposta ilegalidade do sistema de votação, legitimado,
segundo é dito, pelo Ministério Público da União e adotado em sucessivas
eleições pelo Ministério Público do Distrito Federal.
Além da desmedida ambição
pelo poder revelada pelas artimanhas de Neves e Medrado, do imbróglio em que
foi transformada a eleição da lista tríplice do Ministério Público emerge uma pergunta
que não quer calar. No rastro da escandalosa interferência no processo
eleitoral do governador eleito, Helder Barbalho (MDB), claramente alinhado com
o golpismo em curso, é inevitável a indagação: qual o preço desse apoio?
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