sábado, 8 de dezembro de 2018

MPE – A polêmica liminar de Nadja Nara Cobra Meda

 Desembargadora Nadja Cobra: liminar polêmica, que colide com decisão
do ministro Edson Fachin, do STF, na visão dos críticos da magistrada.

A manifestação do conselheiro Luciano Nunes Maia Freire, do CNMP, que é juiz do Tribunal de Justiça do Ceará, reforçou as ácidas críticas sobre a polêmica liminar concedida pela desembargadora Nadja Nara Cobra Meda, do Tribunal de Justiça do Pará, sustando o envio ao governador Simão Jatene (PSDB) da lista tríplice para nomeação do procurador-geral de Justiça. A liminar deriva de mandado de segurança do procurador de Justiça Nelson Medrado pretendendo anular a eleição realizada, a pretexto da suposta ilegalidade do sistema de votação adotado, que suprimiu o voto presencial. Assim como os recursos administrativos ao CNMP, feito pelo procurador de Justiça Marcos Antônio Ferreira das Neves, e ao Conselho de procuradores, este por iniciativa do próprio Medrado, seria um ardil para transferir a nomeação do procurador-geral para o governador eleito Helder Barbalho (MDB). Helder Barbalho teria assumido o compromisso de escolher um nome da oposição ao atual procurador-geral, Gilberto Valente Martins, nomeado pelo atual governador e que postula a reeleição.
Os críticos da liminar concedida pela desembargadora Nadja Nara Cobra Meda acentuam, tal qual o conselheiro do CNMP Luciano Nunes Maia Freire, que a magistrada simplesmente ignora que a divulgação do resultado da eleição e o encaminhamento da lista tríplice ao governador são atos do processo eleitoral, expressamente estabelecidos pela Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Pará. Esses mesmos críticos acentuam que a legalidade do processo eleitoral para definição da lista tríplice foi expressamente legitimada pelo ministro Edson Fachin, do STF. “O que a desembargadora [Nadja Nara Cobra Meda, do Tribunal de Justiça do Pará] fez foi rever a decisão do ministro do STF”, observa uma fonte, protegida pelo off

Nenhum comentário :